Base é desativada e dividida em áreas operacional e administrativa

Em solenidade realizada na manhã de ontem, a Base Aérea de Boa Vista (BABV) foi desativada e recebeu a inauguração da Ala 7 e do Grupo de Apoio. Também houve a passagem de comando da organização militar. O endereço, no bairro Aeroporto, zona Norte, continuará o mesmo. Mas o serviço será dividido entre o Grupo de Apoio (responsável pelas atividades administrativas da Força Aérea) e a Ala 7 (atividades operacionais).

A separação é fruto de um estudo realizado nacionalmente em 2014 e 2015 por organizações do Comando da Aeronáutica e universidades federais para centralizar os serviços administrativos do Comando em um único setor em cada uma das sedes. As mudanças incluíram transferências de lugares, realocação de pessoas e até extinção de algumas organizações. Assim, sobrará mais tempo e pessoal para exercer as atividades específicas dos militares, que em Boa Vista incluem os voos, a segurança e a defesa das instalações.

O coronel-aviador Régis Azevedo era o comandante da Base Aérea de Boa Vista. Após completar os dois anos no cargo, ele passou o comando para o tenente-coronel-aviador Eric Breviglieri durante a cerimônia de ontem. Agora, ele coordenará o Grupo de Apoio (GAP).

“Aqui, na Capital, não vai haver grandes mudanças estruturais porque só temos uma organização militar. O efetivo e o endereço serão os mesmos. Não haverá reformas nem construções de prédios novos. Iremos só readequar o posicionamento de algumas divisões que estão sendo reativadas ou remodeladas. Em cidades como Manaus [AM], onde há, além da Base Aérea, a Comando Aéreo Regional [Comar] e outros lugares, a centralização será mais visível”, esclareceu o coronel Régis Azevedo.

O tenente-coronel-aviador Eric Breviglieri, que é natural de São Caetano (SP), havia passado o ano de 2016 no Comando do Rio de Janeiro, já se capacitando para assumir o cargo em Boa Vista. “O objetivo da Ala 7 é controlar e coordenar todo o planejamento realizado pelo Comando Superior, seja para preparação quanto pelas operações aeroespaciais, voltada para a atividade-fim da Força Aérea. Este é o nosso desafio”, declara. (NW)