Para fortalecer as ações de vigilância sanitária nos estados de Roraima e Amazonas, Agência de Defesa Agropecuária de Roraima (Aderr) e a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (Adaf/AM) assinaram nesta terça-feira, 30, um termo de cooperação técnica.
A assinatura ocorreu no período da manhã, no auditório da Universidade Estadual do Amazonas (UEA), em Presidente Figueiredo. A ação contou com a presença de funcionários das duas autarquias e dos representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Na ocasião, foram discutidos temas relevantes para ambas as entidades, como a fiscalização agropecuária na barreira do Jundiá, vacinação e vigilância no Baixo Rio Branco, consequências do avanço do status sanitário de Roraima para o comércio de produtos e subprodutos com o Amazonas, entre outras situações.
Para a Aderr, a reunião técnica considerada satisfatória, uma vez que trouxe para o debate problemas recorrentes que envolvem os dois estados e, que se tratados de forma conjunta, podem ser resolvidos de forma mais eficaz.
Um dos temas debatidos no encontro foi à situação do trânsito irregular de produtos. Segundo os técnicos presentes no evento, essa questão é uma dos grandes entraves, necessitando da integração das agências para controlar o transporte ilegal nas barreiras entre Roraima e o Amazonas.
Também se discutiu a necessidade de um apoio maior do Mapa, para ações de combate à mosca da carambola. Segundo os técnicos, o trabalho para afugentar essa praga precisa de investimento maciço por parte do Governo Federal, porque, caso ocorra de se perder o controle dela em Roraima, o Brasil pode ser prejudicado.
SOBRE O TERMO DE COOPERAÇÃO
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A assinatura do Termo dará ênfase ao controle do trânsito de animais, produtos e subprodutos de origem animal e vegetal, acompanhando o deslocamento na BR-174, na divisa entre os dois Estados.
A área situada na região que divide os municípios de Presidente Figueiredo, Rorainópolis e Caracaraí, onde está localizado o baixo Rio Branco fronteira com o Novo Airão-AM, também foram inseridos dentro do controle que será feito entre as agências.
Segundo o presidente da Aderr, Vicente Barreto, a assinatura do termo de cooperação é um grande passo para a Amazônia, já que cria possibilidades de trabalho em conjunto que vão beneficiar a região Norte na questão da defesa sanitária.
Barreto destacou que não se pode ter ações isoladas contra agentes que se disseminam com facilidade como vírus, bactérias, insetos e outras pragas, que as agências têm por obrigação controlar e erradicar.
“Eu vejo como um passo fundamental esse intercâmbio entre as duas agências e o Mapa. O Brasil só tem a ganhar com isso e Roraima fortalece sua base econômica com o comércio do seu principal mercado que é o Amazonas”, disse o presidente da Aderr.
Já o presidente da Adaf, Hamilton Casara, observou que o momento é muito importante para todos, porque vai trazer muitos benefícios para a Amazônia com as ações de Defesa Agropecuária feita em conjunto pelas agências.
“Vamos lutar para implantar as metas que hoje foram estabelecidas aqui, pois ganha todo mundo, visto que estaremos mais vigilantes para a entrada de pragas no nosso território”, salientou, destacando a garantia que terá a população dos dois estados em relação ao consumo de produtos e subprodutos de qualidade.
Com informações do Governo do Estado.
