Cotidiano

Auditores Fiscais da Receita pedem intermédio do Governo em negociações

A greve foi motivada pelos cortes no Orçamento 2022 que afetam os recursos da área e impossibilitam o reajuste salarial da classe

Os auditores da Receita Federal estão em greve em todo o país desde dezembro. A greve foi motivada pelos cortes no Orçamento 2022 que afetam os recursos da área e impossibilitam o reajuste salarial da classe. Entre as pautas está ainda, a falta de regulamentação do “bônus de eficiência”.

Em Roraima, os auditores também deflagraram greve e por conta disso, aproximadamente 800 carretas estão paradas entre o Amazonas e Roraima, sem poder exportar a produção.

O governador Antonio Denarium se reuniu nesta quarta-feira, 5, com representantes do Sindifisco (Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal) e de empresas de transporte de cargas, para intermediar conversa entre a categoria e o Governo Federal.

Para auxiliar na negociação, o chefe do Executivo entrou em contato com o ministro da Economia, Paulo Guedes e o chefe-geral da Receita Federal em Brasília, Júlio César Vieira, que, de acordo com o Governo se mostraram sensibilizados com as reinvindicações da categoria.


Representantes do Sindifisco se reuniram com o governador nesta quarta-feira, 5 (Foto: Divulgação)

“Estão abertas as negociações para o reconhecimento do bônus salarial, de todos os auditores fiscais da Receita Federal. E o Governo de Roraima se sensibiliza com os caminhoneiros e as transportadoras que estão paradas. Reconhecendo também a necessidade de da reposição salarial dos auditores da Receita Federal”, frisou Denarium.

O representante do Sindifisco, Rafael Anselmo Moreira salientou que a mais de cinco anos, os auditores fiscais da Receita Federal em todo o Brasil lutam por um acordo salarial e também para reverter o recente corte orçamentário, que teria reduzido a capacidade de operacionalizar as importações e exportações.

“Por conta disso, a gente entrou em contato com o governador Denarium e ele prontamente nos ofereceu o seu apoio político. Com isso, a gente espera que nossos pleitos sejam atendidos e de imediato, nós vamos liberar as cargas que estão retidas lá na fronteira de Pacaraima com a Venezuela”, concluiu.