Cotidiano

Auditores do trabalho também paralisam atividades em Roraima

A categoria engrossa a lista de grevistas no setor público federal, a exemplo dos servidores do INSS, Samf, Receita Federal, UFRR e IFRR

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Hoje (24) foi a vez dos auditores do trabalho engrossarem a lista de servidores federais que estão de braços cruzados em todo país. A categoria iniciou nesta seguna uma paralisação de suas atividades por tempo indeterminado.

Conforme a delegacia em Roraima do Sindicato Nacional dos auditores-fiscais do Trabalho (Sinait), apenas os casos graves e iminente risco à vida dos trabalhadores serão fiscalizados pelos servidores enquanto durar a paralisação.

A categoria afirma que é o objetivo da mobilização visa a valorização da carreira de auditor-fiscal, exigindo a realização de concurso público, melhoria nas condições de trabalho e infraestrutura dos prédios do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) pelo país.

Além disso, os auditores reivindicam a atualização das diárias, que segundo a categoria, está congelada há mais de 10 anos. Há ainda a cobrança pelo reajuste salarial, de acordo com o cargo de carreira exclusiva do Estado. Conforme o Sinait, as carreiras de fiscalização nos estados, sem exceção, estão com remuneração maior que as carreiras federais.

Os auditores também denunciam o baixo valor de indenização de transporte pelo risco e pelo desgaste que é de R$ 17,00 por dia. Os servidores utilizam os próprios transportes para realizar as atividades fiscalizatórias fora de sua base porque o MTE não possui motoristas e veículos para a atividade.

Por fim, os profissionais denunciam atualmente a quantidade adequada de auditores para atuar nas fiscalizações está defasada, uma vez que dos 3.644 cargos criados, mais de 1.100 estão vagos. Além disso, esse número pode aumentar com a iminência da aposentadoria de mais de 400 auditores-fiscais, já em condições de se aposentar até o final de 2015.

Outra denúncia feita pelos servidores dão conta das péssimas condições de trabalho apresentadas nas unidades do MTE pelo país. Conforme o Sindicato, atualmente existem 12 unidades interditadas e a possibilidade de mais interdições proque alguns locais “oferecem risco à saúde e à integridade física de servidores públicos e de usuários dos serviços”.

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