PEÇA TEATRAL

Atriz Deborah Evelyn fala sobre “Três Mulheres Altas” no programa Quem é Quem

Espetáculo aborda o envelhecimento e o papel da mulher com humor e emoção; sessões acontecem nos dias 11 e 12 de julho no Teatro Municipal

Obra aborda, com humor ácido, o encontro de três versões de uma mesma mulher em diferentes fases da vida: aos 26, 52 e 92 anos. (Foto: Divulgação)
Obra aborda, com humor ácido, o encontro de três versões de uma mesma mulher em diferentes fases da vida: aos 26, 52 e 92 anos. (Foto: Divulgação)

A atriz Deborah Evelyn participou nesta segunda-feira (30) do programa Quem é Quem, da Rádio Folha, onde falou sobre a peça Três Mulheres Altas, do dramaturgo Edward Albee. O espetáculo será apresentado nos dias 11 e 12 de julho, às 20h, no Teatro Municipal de Boa Vista, com ingressos disponíveis na plataforma Sympla.

Com direção de Fernando Philbert, a montagem reúne Suely Franco, Deborah Evelyn e Fernanda Nobre. A obra aborda, com humor ácido, o encontro de três versões de uma mesma mulher em diferentes fases da vida: aos 26, 52 e 92 anos. A proposta é provocar reflexões sobre a passagem do tempo, o envelhecimento, o papel social da mulher e questões como feminismo, machismo e etarismo.

“A peça fala de maneira crítica e, ao mesmo tempo, bem-humorada. As pessoas riem, mas também saem emocionadas”, disse a atriz durante a entrevista à jornalista Cida Lacerda.

Segundo Deborah, a montagem está em cartaz há três anos e tem recebido resposta positiva de públicos diversos. Ela ressalta que, apesar de protagonizada por três mulheres, a peça se comunica com pessoas de todas as idades e gêneros.

Carreira, teatro e mudanças no audiovisual

Durante a entrevista, Deborah também falou sobre sua trajetória profissional e reforçou sua dedicação à atuação em teatro, cinema e televisão. Com mais de três décadas de carreira, ela destacou a entrega pessoal como elemento essencial de seu trabalho.

“Trabalho com o que amo e me dedico totalmente a cada personagem, seja em uma novela, um filme ou no palco”.

Ela também comentou sobre as particularidades do teatro, onde não há espaço para cortes e refações. Débora lembrou episódios em que improvisos foram necessários durante apresentações ao vivo, como quando a energia elétrica caiu durante uma sessão da peça Deus da Carnificina.

“No teatro, é preciso resolver na hora. É um exercício constante de presença e parceria em cena”.

A atriz destacou ainda as transformações no consumo de audiovisual com a chegada das plataformas de streaming. Para ela, a mudança está mais na forma de assistir do que na perda de interesse pelo conteúdo televisivo.

“O público continua interessado, mas assiste no seu tempo, pelas plataformas. Isso ainda não é bem mensurado pelas medições tradicionais de audiência.”

Débora também confirmou que continuará atuando na televisão e adiantou que participará de uma novela no próximo ano.

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