Várias homenagens estão ocorrendo neste domingo, 13, em Paris, para marcar o primeiro ano dos ataques terroristas que deixaram 130 pessoas mortas na cidade.
Atos públicos com presença de autoridades foram confirmados para ocorrer nos locais alvos dos ataques, entre eles o Stade de France e a casa de espetáculos Bataclan, onde 89 pessoas morreram.
Por volta das 21h de 13 de novembro de 2015, o mundo ficou estarrecido quando radicais extremistas iniciaram uma série de ataques a capital francesa, começando pela detonação de um homem-bomba na área externa do Stade de France, onde a seleção de futebol disputava um amistoso contra a Alemanha.
O único suposto terrorista ainda vivo, Salah Abdeslam, foi caputrado na Bélgica e está em uma prisão de segurança máxima na cidade de Fleury-Mérogis e se recusa a colaborar.
REAÇÃO IMEDIATA
Depois da trágica, os parisienses reagiram de forma imediata e os primeiros meses foram os mais difíceis. O número de turistas no país diminuiu 10% em 2016, porém o setor começa a dar sinais de retomada.
O Bataclan, onde morreram 89 das 130 vítimas dos ataques, reabriu nesse sábado, 12, com um show do cantor Sting.
NOVOS ATAQUES
Em julho deste ano, um lobo solitário invadiu uma alameda fechada para pedestres em Nice, no Sul do país, e matou 86 pessoas lançando um caminhão contra milhares de pessoas. No mesmo mês, dois jihadistas entraram em uma igreja de Saint-Étienne-du-Rouvray, na Região Norte, e degolaram um padre, Jacques Hamel, em pleno altar.
Durante esse período, a França viveu sob estado de emergência e na expectativa dos resultados do inquérito conjunto com a Bélgica.
Com informações da Agência Ansa e Agência Brasil.