Cotidiano

Aprovados em concurso reclamam de não convocação pela Defensoria

Aprovados em concurso reclamam de não convocação pela Defensoria Aprovados em concurso reclamam de não convocação pela Defensoria Aprovados em concurso reclamam de não convocação pela Defensoria Aprovados em concurso reclamam de não convocação pela Defensoria

Os candidatos do 1º Concurso Público para Provimento de Cargos de Níveis Fundamental, Médio e Superior da Defensoria Pública do Estado de Roraima (DPE-RR), de 2015, procuraram a Folha para questionar a não convocação dos aprovados no certame. Em abril do ano passado, a DPE informou que a crise financeira do Estado impedia a convocação imediata e, mais de um ano depois, eles relataram que, além de não haver o chamado, quase semanalmente há pessoas que tomam posse em cargos comissionados naquele órgão.

Conforme o edital, o concurso foi destinado ao preenchimento das vagas disponíveis e das que pudessem surgir para os três níveis de escolaridade. Foram ofertadas 25 vagas para nível superior, com salário de R$3.162,64, além de 23 vagas para o ensino médio, com salário de R$1.739,33 e 11 vagas para o ensino fundamental, com o salário de R$ 939,33.

Para os denunciantes, a não convocação dos aprovados e a posse de pessoas em cargos comissionados não seriam justas, tendo em vista o investimento monetário e o tempo que passaram em preparação para a prova. Segundo eles, a resposta dada pela DPE para o caso é que a convocação não foi feita até o momento por falta de necessidade. De acordo com o edital, o prazo do certame foi estipulado para dois anos após o resultado final, divulgado em março de 2016, podendo ser prorrogado por mais dois anos pela DPE.

DEFENSORIA – A defensora pública-geral Terezinha Muniz explicou que já foram empossados dez aprovados no concurso, sendo seis no mês de janeiro e quatro em abril. Ela disse que é compromisso da sua gestão chamar o máximo de aprovados no período de validade do concurso, mas que a instituição trabalha com um planejamento orçamentário e não pode fugir do fato.

Informou que a DPE não está alheia à situação de não convocação e que encaminhou recentemente um documento ao Executivo estadual, solicitando recursos para a convocação de mais concursados e ainda três defensores públicos, uma vez que o quadro de defensores da DPE é de 45 membros. “Ainda não conseguimos chegar ao total de defensores especificados no nosso quadro e, na verdade, esse número já está defasado diante da demanda atual”, frisou.

Sobre a nomeação de cargos comissionados, a defensora disse que as contratações realizadas são de assessores jurídicos, ou seja, cargos de áreas fins, ligados diretamente ao gabinete dos defensores, que têm funções específicas e cargos de confiança. (A.G.G)

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