Cotidiano

Aprovados em concurso da Polícia Penal acampam em frente ao Palácio

Grupo cobra nomeação após seis meses da formatura dos candidatos e reclama de intimidação por parte de policiais da guarda do Palácio Senador Hélio Campos

Aprovados em concurso da Polícia Penal acampam em frente ao Palácio Aprovados em concurso da Polícia Penal acampam em frente ao Palácio Aprovados em concurso da Polícia Penal acampam em frente ao Palácio Aprovados em concurso da Polícia Penal acampam em frente ao Palácio

Um grupo de aproximadamente 80 candidatos aprovados no concurso da Polícia Penal, realizado em 2020, ocupa a frente do Palácio Senador Hélio Campos e cobra a nomeação, após seis meses da formatura dos candidatos. O grupo está reunido desde a última segunda-feira (10).


Grupo está reunido desde a segunda-feira (10) – Foto: Arquivo Pessoal

“Já faz seis meses da nossa formatura e para a população, nós somos policiais, mas, de fato, não temos poder de nada e nem poder de nos defender. Não estamos tendo diálogo da parte do governo com relação a algum cronograma sobre nomeação ou posse”, afirma Júlio Pessoa, presidente da Comissão da Segunda Turma da Polícia Penal.

Em março do ano passado, a Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) havia aprovado a ampliação do quadro da Polícia Penal de Roraima, de 700 para 800 agentes. Em outubro de 2022, 324 policiais penais, sendo 86 mulheres e 238 homens, concluíram o curso de formação e estão aptos a serem chamados pelo governo estadual. O grupo estima que aproximadamente 222 candidatos aguardam a nomeação.

O presidente da comissão afirmou ainda que os candidatos foram abordados por policiais da guarda do Palácio e intimidados para que deixassem o local e que não estendessem faixas reivindicando pelas nomeações.

“A única coisa que estamos recebendo do Governo é intimidação por parte dos policiais militares. Sabemos que eles estão obedecendo ordens, mas estamos aqui de forma pacífica, sem equipamentos de som, para que o governador lembre da gente”, complementa Pessoa.

A reportagem tentou contato com o Governo de Roraima e com a Polícia Militar de Roraima (PMRR) para comentar sobre as denúncias, mas não houve retorno até o fechamento da matéria.

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