Cotidiano

Após série de quedas, preço da gasolina volta a subir

Aumento pode ser explicado pela alta nas cotações do petróleo no mercado internacional

O boa-vistense voltou a pagar mais caro pela gasolina. Nos postos da cidade, as placas de promoção já foram alteradas há alguns dias e mostram o valor entre R$ 3,87 e R$ 3,91 para o litro do combustível com pagamento à vista. Se for feito com cartão de crédito, pode chegar até R$ 4,06, como verificado pela Folha em um estabelecimento no bairro Centenário.

A Petrobras anunciou, pelo segundo dia seguido, aumento no preço médio cobrado nas refinarias. De acordo com a estatal, não houve alteração no valor do diesel, se mantendo a R$ 2,187. O reajuste da gasolina determina que o litro sairá de R$ 1,75 para R$ 177, elevação de 0,90%. Esses valores começam a valer a partir desta quarta-feira, 13.

Porém, os reajustes já estavam sendo feitos nos postos da capital antes do carnaval, quando, após uma série de quedas no preço, voltou a aumentar e subiu 1,1% em 7 de março, conforme avaliou a Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP). O diesel é cobrado, em média, a partir de R$ 3,55 e no cartão de crédito, R$ 3,77. Com o reajuste, consolida-se o maior preço da gasolina desde novembro do ano passado, quando nas refinarias estava a R$ 1,846.

O aumento pode ser explicado pela alta nas cotações do petróleo no mercado internacional, o que faz a Petrobras elevar com mais frequências os preços e sem uma data prévia definida. 

SINDICATO – Por meio de nota, o Sindicato dos Postos Combustíveis de Roraima (Sindipostos-RR) esclareceu que não tem a finalidade nem opera com a regulação dos valores praticados, assim como não possui qualquer atribuição ou gestão no valor dos produtos dos postos no Estado.

“Lembramos a todos que o mercado de combustíveis é livre e competitivo e que desde a liberação de preços dos combustíveis pelo governo federal, cabe a cada posto revendedor sopesar as consequências de repassar os eventuais aumentos e reduções de preços ao consumidor”, diz a nota. 

O Sindipostos destacou ainda que não há interferência da gestão no mercado ou nas empresas privadas.