Cotidiano

Após mudanças, Base Aérea de Boa Vista terá maior atuação operacional

Núcleos de Grupamentos de Apoio foram criados para concentrar as atividades administrativas da unidade militar

A partir do dia 1º de janeiro de 2017, a Base Aérea de Boa Vista (BABV) contará com um Grupo de Apoio (GAP) criado para concentrar as atividades administrativas da instituição. Trata-se de uma nova organização que visa tornar a BABV uma unidade com esforços mais voltados ao setor operacional. A transformação é decorrente de um estudo realizado entre 2014 e 2015 junto às organizações pertencentes ao Comando da Aeronáutica.

Desde janeiro deste ano, núcleos de grupamentos de apoio foram criados para dar início à centralização das atividades de cunho administrativo. Durante o ano, em todo o Brasil ocorreu alocação de pessoas e movimentação de militares para os agrupamentos, bem como junção, separação e extinção de organização e transferência de unidades aéreas. Em Boa Vista, o GAP vai utilizar a estrutura e efetivo já existentes.

Conforme o comandante da BABV, coronel Régis Azevedo, a parte administrativa que consumia muito tempo será direcionada ao GAP-BV. Ele explicou que haverá outro comandante voltado às tarefas administrativas.

Seguindo um cronograma de atividades e reuniões durante todo o ano, aos poucos as atividades administrativas foram migrando ao núcleo.

Em 2017, o núcleo passa a ser um Grupamento de Apoio, uma organização permanente dentro da estrutura do Comando da Aeronáutica, sob comando do atual subcomandante da Base Aérea. A partir de então, o coronel, como coordenador de despesa e agente diretor, passará os encargos administrativos, como licitação, gestão de pessoas e infraestrutura da unidade ao responsável do GAP.

Azevedo informou que a criação dos grupos e as transformações ocorreram por ter sido identificado que quase todo o tempo alocado às organizações era consumido em atividades administrativas. Com as transformações, é esperado que o operacional possa ser mais trabalhado para o cumprimento da força. “A nossa missão é garantir a soberania do espaço aéreo brasileiro e a integração da nação”, ressaltou.

Para a unidade de Boa Vista, a transformação não é tão forte quanto em outro local por dispor de apenas uma organização militar, que é a BABV. Contudo, nos grandes centros, como é o caso de Manaus, todas as áreas administrativas onde cada um fazia seus processos em geral serão concentradas nesta nova organização.

ALA 7 – De acordo com o comandante da BABV, coronel Régis Azevedo, outra transformação do processo será a mudança do nome da instituição para Ala 7. “O motivo principal é dar uma nova ideologia na administração operacional das unidades aéreas que serão gerenciadas pelas Alas”, disse. No total, as 15 Alas distribuídas no País serão o símbolo de uma Força Aérea focada em sua missão-fim.

Ele relatou que a Base Aérea tem o intuito de apoiar as unidades sediadas, e apesar de a Capital só ter uma unidade-aérea, que é o grupo de aviação, outras bases podem ter mais unidades, inclusive de aviação diferentes. “Aqui temos a caça. Em Manaus, por exemplo, há caça, transporte e helicóptero. Tudo isso será concentrado na ala que também será criada em Manaus”, enfatizou. A previsão é de que a alteração seja ativada no início de fevereiro com a chegada de um novo comandante que deve assumir a Ala 7. (A.G.G)

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