Cotidiano

Após melhorias no CPP, 159 reeducandos voltam de prisão domiciliar

Após melhorias no CPP, 159 reeducandos voltam de prisão domiciliar Após melhorias no CPP, 159 reeducandos voltam de prisão domiciliar Após melhorias no CPP, 159 reeducandos voltam de prisão domiciliar Após melhorias no CPP, 159 reeducandos voltam de prisão domiciliar

Em atendimento a um pedido da direção do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) e da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Roraima (OAB-RR), o juiz da Vara de Execução Penal, Marcelo Oliveira, e a juíza plantonista, Suelen Alves, determinaram na semana passada o recolhimento de 161 detentos do Centro de Progressão Penitenciária (CPP), em prisão domiciliar. A medida foi tomada em caráter emergencial, em razão da alegação de que o espaço, da forma como estava, não possuía a capacidade de garantir a segurança dos reeducandos em razão do número reduzido de agentes penitenciários e por conta do relato de ameaças sofridas pelos detentos.

O período do recolhimento ocorreu do dia 7 de janeiro até a sexta-feira passada, 13, e chegou a ter um pedido de prorrogação da OAB-RR, porém, o juiz Marcelo Oliveira negou e decretou que os detentos retornassem normalmente ao CPP, após entender que o Governo do Estado atendeu às medidas solicitadas de melhoria de segurança.

Além disso, o juiz também requisitou a apresentação de um plano de escalas de entrada e saída dos reeducandos e a manutenção do apoio das equipes da Força Nacional de Segurança e da Polícia Militar de Roraima (PMRR), “até que cesse em definitivo os riscos”.

No sábado, 14, o Governo do Estado de Roraima informou, por meio de nota, que na noite de sexta-feira, 13, 159 reeducandos do regime semiaberto retornaram ao CPP. De acordo com informações repassadas pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc), o retorno ocorreu normalmente, sem maiores problemas.

O Governo também informou que dos 161 presos, dois protocolaram atestado médico com prazo de dez dias, justificando a ausência. “O documento foi informado à Vara de Execuções Penais, seguindo o trâmite administrativo”, informou trecho da nota.

MEDIDAS DE MELHORIA – O juiz também publicou na decisão judicial que foi verificado que o Governo do Estado atendeu as medidas de segurança solicitadas na unidade, como a disposição de duas viaturas da Polícia Militar no local, mais a presença de seis agentes da Força Nacional de Segurança e sete agentes penitenciários, todos fortemente armados.

O Governo também informou que reforçou o quadro de agentes no CPP, com mais três servidores, totalizando sete agentes na segurança da unidade e que a Força Nacional está fazendo rondas no perímetro externo da unidade, com o objetivo de garantir a segurança. Já no período noturno, a segurança ficará a cargo do Grupo de Resposta Tática (GRT) da Polícia Civil do Estado de Roraima, seguindo orientação da Secretaria de Segurança Pública de Roraima (Sesp). (P.C.)

Compartilhe via WhatsApp.
Compartilhe via Facebook.
Compartilhe via Threads.
Compartilhe via Telegram.
Compartilhe via Linkedin.