A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a apreensão e a proibição da comercialização, distribuição, fabricação, importação e consumo do azeite extra virgem Ouro Negro. O produto foi denunciado por ter origem desconhecida e desclassificado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O rótulo indica importação pela empresa Intralogística Distribuidora Concept Ltda., cujo CNPJ está suspenso na Receita Federal.
A Anvisa também suspendeu 13 lotes do sal do Himalaia moído 500g, da marca Kinino, com validade até março de 2027. A medida segue o recolhimento voluntário feito pela fabricante H.L. do Brasil Indústria e Comércio, após análises do Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, apontarem teor de iodo abaixo do limite permitido. A iodação do sal é obrigatória no Brasil para prevenir distúrbios causados pela deficiência de iodo, como alterações na tireoide e problemas no desenvolvimento fetal.
Outro produto alvo da fiscalização é o chá do milagre, também comercializado como Pó do Milagre ou Pozinho do Milagre. A venda e a divulgação foram proibidas por causa da composição e da classificação desconhecidas. A Anvisa informou que o produto era divulgado nas redes sociais Facebook e Instagram com alegações terapêuticas como emagrecimento, combate à ansiedade e insônia, prevenção de câncer e estímulo sexual, o que é vedado pela legislação brasileira, já que alimentos e chás não podem ter propaganda com finalidade medicinal.