Equipe do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) representou Roraima na Olimpíada do Conhecimento, realizada entre os dias 10 e 13 de novembro em Brasília (DF). A competição acontece a cada dois anos e envolve alunos dos cursos técnicos e profissionais do Senai, do Serviço Social da Indústria (Sesi) e dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs), sendo o maior evento do gênero nas Américas.
O time de Roraima foi formado pelo professor na área de Tecnologia da Informação (TI) do Senai, Handerson Oliveira, que coordenou todo o projeto; dois ex-alunos dele no curso de Operador de Microcomputador, Marcelo Bedoni (idealizador do projeto) e Cláudia Iris (apoio operacional); além do estudante de Ciência da Computação na Universidade Federal de Roraima (UFRR), Matheus Bedoni (desenvolvedor do projeto). Porém, somente o professor Handerson Oliveira e o idealizador Marcelo Bedoni viajaram para Brasília.
A criação deles foi o aplicativo para smartphone “Constrói Aí?”, que reúne profissionais e construtoras mediante um registro. O usuário pode enviar mensagens, ligar e ver a avaliação e os comentários que outras pessoas têm para aqueles serviços. Além de ser útil para uma pessoa comum atrás de um serviço, ele também facilita a vida dos freelancers e de empresas que buscam novos empregados.
“O aplicativo pode ser usado por cada setor que envolve a Construção Civil, os contratantes, a mão-de-obra (profissionais e construtoras) e as lojas de materiais de construção. Ele torna mais fácil e confiável a contratação destes profissionais”, resume o professor Handerson Oliveira.
O “Constrói Aí?” concorreu ao prêmio Inova Senai, nas categorias “Melhor Produto Inovador” e “Voto Popular”, com outros 29 projetos que iam desde controles de cadeiras de rodas via smartphone a aplicativos que garantem economia de energia.
Os candidatos mobilizaram as redes sociais para angariar votos para a segunda categoria. “É a primeira vez que participamos do Inova Senai. Estamos maravilhados com todo o evento, as competições, a diversidade cultural. É muito bom estar no meio de tanta gente talentosa. Conseguir ficar entre os 30 melhores projetos de inovação do Brasil já é motivo de orgulho”, declarou Handerson Oliveira.
A equipe não levou a premiação, mas comemorou a oportunidade. “Não nos sentimos derrotados por vários motivos. O melhor deles é que conhecemos vários possíveis investidores e conseguirmos marcar a presença de Roraima aqui em Brasília, pois despertamos o interesse de várias pessoas do Brasil, mostrando para todo mundo o potencial que nosso Estado tem”, disse.
CRITÉRIOS – Com o objetivo de avaliar os conhecimentos teóricos e práticos de alunos do Senai, do Sesi e do IF, além da capacidade de desenvolver um produto-teste, a Olimpíada do Conhecimento também mede a qualidade do ensino das instituições. São aceitos alunos de até 24 anos de idade nas atividades individuais ou de equipes.
Em 2016, a Olimpíada chegou à sua nona edição, reunindo 1.200 jovens de 24 estados, em sete áreas tecnológicas, no ginásio Nilson Nelson, em Brasília. (NW)