Cotidiano

Alto comissário da ONU para refugiados desembarca em Roraima 

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Roraima recebe hoje, pela primeira vez, a visita do Alto Comissário da ONU (Organização das Nações Unidas) para Refugiados, Filippo Grandi. Ele vem conhecer de perto a resposta humanitária a refugiados e migrantes venezuelanos que têm sido forçados a deixar seu país devido à piora da situação política e socioeconômica, de direitos humanos e da ordem pública.

Grandi iniciou sua visita por Brasília, ontem, onde se reuniu com autoridades nacionais, organizações da sociedade civil e do Sistema ONU, além de doadores e famílias venezuelanas que vivem no Distrito Federal. Pela agenda, Grandi vai visitar atividades e instalações da Operação Acolhida em Boa Vista, como os abrigos Jardim Floresta e Rondon 3. Haverá encontros com autoridades dos governos estadual, municipal e sociedade civil, além de conversas com migrantes venezuelanos. 

Em Pacaraima, visitará as instalações da Operação Acolhida na cidade (Centro de Registro e Documentação, abrigo Janokoida) e fronteira entre os dois países, e se reunirá com autoridades federais e municipais, além de conhecer o projeto Canarinhos da Amazônia – implementado com o apoio do Acnur Brasil. 

O objetivo da visita é de avaliar as necessidades humanitárias dos venezuelanos e explorar soluções para os mais vulneráveis. Para isso, o chefe da Agência da ONU para Refugiados (Acnur) se encontrará com recém-chegados ao Brasil e escutará os riscos que sofreram durante sua jornada. Ele também terá a oportunidade de conhecer a resposta emergencial que tem sido dada em Roraima, incluindo ações de abrigamento, alimentação, assistência legal para venezuelanos e projetos de promoção à integração local. 

Grandi encontrará organizações parcerias e principais doadores. Em Roraima os parceiros são: AVSI, Fraternidade Internacional, NRC, IMDH, Cáritas, TSF, ADRA, SJMR, REACH, CIEDS, World Vision, Mormons, Missão Brasil-Venezuela, Igreja Metodista.

A Acnur solicitou aos doadores, que seja países, setor privado e cidadãos, um valor de R$ 26 milhões que seria o necessário para operar no Brasil. Desse total, R$ 21 milhões seriam destinados à operação em Roraima. 

“Mas, deste montante, só recebemos 55%, ou pouco mais de 13 milhões, até agora”, afirmou a entidade. Entre os maiores doadores estão Brasil, Estados Unidos, União Europeia, Japão e Luxemburgo

Atualmente, a ONU estima em pelo menos US$ 738 milhões para dar resposta humanitária e tem apenas 24% de financiamento, por isso o Alto Comissário irá buscar apoio da comunidade internacional para os países e comunidades que acolhem refugiados e migrantes da Venezuela. (R.R)

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