Cotidiano

Advogados não têm acesso a presos, denuncia presidente da OAB-RR

Rodolpho de Morais denunciou a situação mas os agentes dizem que não podem arriscar a vida

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A advocacia criminal de Roraima tem enfrentado dificuldades para conversar com seus próprios clientes que estão presos.

Segundo o presidente da OAB-RR Rodolpho Morais, há informação que as facções criminosas ou os agentes penitenciários estariam dificultando a saída dos detentos das alas para conversar com seus defensores.

“Há denúncias na OAB que os agentes penitenciários estão evitando trazer os presos que estariam sendo agredidos quando desobedecem. Os agentes dizem que são as facções e os familiares dizem que são os agentes mas não temos certeza se os familiares estão sendo obrigados a dizer isso para ”, afirma Morais.

Morais diz que a OAB não tem poder investigatório e está encaminhando as denúncias para as autoridades competentes . “Nós já encaminhamos para o Ministério Público estadual e federal pedindo providências, pois eles são competentes pra fazer o processo investigatório. A gente só recebe as denúncias que são constantes tanto contra agentes contra as facções”

Segundo ele, a advocacia criminalista está sendo muito desrespeitada com toda essa situação carcerária.

“Temos muita dificuldade no acesso e atendimento ao cliente. Os presos não querem falar com os advogados por causa dessas ameaças e agressões que são feitas para causar uma pressão ainda maior sobre a diretoria do presídio” disse Morais.

Não estamos nos recusando afazr a retirada para o advogado mas só éfeita se tivr condições de segurnaças, hoje temos entre seis e o que a oab tem que cobrar é do estado e é sempre mais facil atacar os agentes penitenciários que sao mais fracos etmos ido constantemente

AGENTES – A vice-presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado de Roraima (Sindape-RR), Joana D’arc Moura, contestou os argumentos apresentados pela Seccional Roraima da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RR) e disse que a categoria é submetida todos os dias a falta de condições de trabalho.

“Falta condições de trabalho. Hoje somos 7 agentes por plantão. É mais fácil culpabilizar a parte fraca que são os agentes do que bater de frente com o governo. Nós não temos efetivo para dar cumprimento a nada, para entrar no presídio. Temos colegas assassinados e ninguém faz nada pela nossa segurança. É bom que se diga que o acesso ao advogado é um direito constitucional, mas a vida também tem o mesmo valor a integridade física do advogado não pode sobrepor-se a do agente penitenciário, já que ambas são vidas humanas. Precisa ter condição do agente poder desempenhar esse trabalho, para que ele [advogado] possa adentrar a unidade, até o seu cliente. Agora, se ele quiser entrar sozinho, ai ele estará agindo por sua própria conta e risco”, complementou Joana.

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