ACORDO DE COOPERAÇÃO

Acordo de Cooperação doará mercadorias apreendidas para detentas que fazem artesanato

doação de mercadorias apreendidas será importante para fortalecer o projeto "A Arte Liberta" e proporcionar às reeducandas a oportunidade de aprender novas habilidades e gerar renda.

Acordo de Cooperação doará mercadorias apreendidas para detentas que fazem artesanato Acordo de Cooperação doará mercadorias apreendidas para detentas que fazem artesanato Acordo de Cooperação doará mercadorias apreendidas para detentas que fazem artesanato Acordo de Cooperação doará mercadorias apreendidas para detentas que fazem artesanato
Fotos: Nucri/TJRR
Fotos: Nucri/TJRR

Nesta segunda-feira, 23, foi firmado o Acordo de Cooperação que passará a doar mercadorias apreendidas para oficinas de artesanato do presídio feminino de Boa Vista. As reeducandas, agora, poderão utilizar nas suas produções artesanais produtos como roupas, calçados, acessórios e eletrônicos.

A ação é firmada entre o Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR), por meio do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF), a Receita Federal do Brasil (RFB) e a Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (Sejuc). 

Para garantir que o acordo tenha exito, a Receita Federal será responsável pela disponibilização das mercadorias, que serão descaracterizadas pelo TJRR antes de serem entregues às reeducandas. A SEJUC deverá implementar o projeto “A Arte Liberta”, que visa promover a ressocialização de mulheres privadas de liberdade por meio do artesanato, e da custódia das reeducandas durante as oficinas. 

“Esse projeto irá fazer com que possamos aproveitar, de forma mais nobre, os materiais que antes eram destruídos ou apreendidos pela Receita Federal”, explicou o delegado da Receita Federal do Brasil em Boa Vista, Roberto da Silva Santos. 

O desembargador supervisor do GMF, Almiro Padilha, destacou que o projeto é uma forma de o judiciário garantir dignidade e cidadania às reeducandas e aos adolescentes do sistema socioeducativo. 

“Precisamos pensar em projetos e novas ideias para os públicos do sistema prisional. É preciso sensibilidade para a gente fazer o que é necessário”, declarou.

As oficinas são realizadas no ateliê de costura do presídio feminino, e as peças produzidas são vendidas em feiras e eventos. A doação de mercadorias apreendidas será importante para fortalecer o projeto “A Arte Liberta” e proporcionar às reeducandas a oportunidade de aprender novas habilidades e gerar renda.

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