Cotidiano

A partir de maio, RR poderá exportar carne

Anúncio foi feito pela governadora Suely Campos, durante a leitura da Mensagem Governamental, no discurso de abertura do ano Legislativo

A partir de maio, RR poderá exportar carne A partir de maio, RR poderá exportar carne A partir de maio, RR poderá exportar carne A partir de maio, RR poderá exportar carne

A governadora Suely Campos anunciou na manhã desta terça-feira, 20, durante abertura do ano legislativo na ALE-RR (Assembleia Legislativa de Roraima), que o Estado de Roraima ganhará o certificado da OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) para exportar carne para outros Países. A solenidade de entrega do documento será em maio, em Paris.

 Roraima é um dos quatro estados da região Norte que receberão a certificação da OIE. O pedido para o credenciamento foi feito pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). “Essa é a primeira vez que o Roraima vai exportar carne para fora do Estado e do País. O pleito para a certificação já foi aprovado e estamos prestes a ganhar o certificado”, ressaltou Suely.

 Para pleitear o certificado internacional, o Governo de Roraima teve que atender algumas condicionantes impostas pela OIE. A principal delas é o reconhecimento pelo Mapa do status livre da febre aftosa com vacinação em 2017, fruto de uma campanha permanente do Governo do Estado. “Nós conseguimos ultrapassar o índice de vacinação estipulado pelo Ministério da Agricultura, que é de 85%. Essa era a nossa missão desde o início do meu governo”, destacou.

Conforme os dados da Aderr (Agência de Desenvolvimento Agropecuário de Roraima), o índice de vacinação contra a febre aftosa em Roraima nos meses de abril (98%) e outubro (97%) ultrapassaram a meta esperada em 2016. Em 2017, esse dado também teve saldo positivo em abril (97%) e outubro (99%). “Os dados mostram o empenho em manter o Estado livre da febre aftosa, para se tornar um exportador de carne”, afirmou a governadora.

Segundo o diretor-presidente da Aderr, Gelb Platão, na última etapa de vacinação contra a febre aftosa, foram vacinados 787 mil animais nos 15 municípios do Estado, incluindo as áreas indígenas, que recebem uma atenção especial, o que corresponde a todo o rebanho local. “Para realizar a vacinação do rebanho, criamos todos os anos um cronograma. Além disso, contamos com uma equipe especializada para realizar todo o processo de vacinação”, ressaltou.

Outro fator que contribuiu para que o Estado pleiteasse o Certificado Internacional para a exportação de carne foi a criação da zona de proteção na fronteira do Brasil com a Venezuela, que funciona 24 horas. “A barreira foi criada há seis meses pelo governo. Todo produto e subproduto da carne, que entra e sai do País, passa por um tratamento especial com técnicos da Aderr, onde são identificados com um selo de qualidade”, explicou Platão.

Compartilhe via WhatsApp.
Compartilhe via Facebook.
Compartilhe via Threads.
Compartilhe via Telegram.
Compartilhe via Linkedin.