Por Giovanna Lima
Dezenas de funcionários da Companhia Energética de Roraima (Cerr) estiveram presentes na frente do prédio de sua sede, localizada no bairro Calungá, na manhã desta segunda-feira, 19.
Ao todo, cerca de 250 trabalhadores da Companhia Energética de Roraima (Cerr) estão com atividades paralisadas desde sexta-feira, 16, devido a falta de pagamento de salários do mês de fevereiro.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas de Roraima (STIU-RR), Gissélio Costa, conversou com a equipe e explicou a situação.
“A empresa está em fase de extinção desde janeiro do ano passado em função da perda de concessão. Além disso, os trabalhadores estão aguardando serem indenizados e outros realocados para outras áreas do Governo Estadual”, relatou.
Ainda segundo ele, a empresa tem mais de 500 trabalhadores, e todos estão com os salários atrasados.
A CERR funciona nos 15 municípios de Roraima e cerca de 250 trabalhadores espalhados pelo Estado estão paralisados, pois aderiram à greve que foi iniciada na última sexta-feira (16).
“A empresa foi notificada, nos reunimos com a diretoria na terça-feira passada e não houve posicionamento até sexta. Por isso, decidimos começar esta greve de 72 horas, e caso não haja o pagamento dos nossos salários, iniciaremos uma greve por tempo indeterminado”, explicou.
O sindicalista conta ainda que há outras motivações para a greve, como o ajuste de salário de cerca de dois terços dos trabalhadores que tinham carteira assinada desde 1996 e uma demissão em massa que ocorreu no dia 2 de janeiro.
Por enquanto, aproximadamente 100 funcionários estão trabalhando na companhia.