Cotidiano

140 mil pessoas consomem água sem procedência

Qualidade da água e riscos ambientais foram alguns dos temas abordados no Seminário

140 mil pessoas consomem água sem procedência 140 mil pessoas consomem água sem procedência 140 mil pessoas consomem água sem procedência 140 mil pessoas consomem água sem procedência

Atualmente em Roraima cerca de 140 mil pessoas consomem água a qual não se sabe se está apta ao consumo. Para mudar este cenário, a CGVS (Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde) da Sesau reuniu-se com a Caerr (Companhia de Águas e Esgotos de Roraima), e Funasa, e tem mobilizado os órgãos municipais para definir um acordo de responsabilidade com estratégias para o tratamento da água.

Em 2016, 40% da rede de abastecimento de água no Estado era considerada silenciosa, ou seja, apresentavam informações abaixo do estabelecido pelo Ministério da Saúde.

Após a ação de um laboratório móvel, resultado de uma parceria entre o Governo e a Funasa (Fundação Nacional de Saúde), este índice caiu para 18%. Conhecendo melhor a rede, se torna mais fácil para as instituições envolvidas neste controle elaborarem estratégias para melhorar a qualidade da água em todo o Estado.

O monitoramento da qualidade da água e riscos ambientais foram alguns dos temas abordados no I Seminário do Fórum Estadual Lixo e Cidadania de Roraima. As discussões iniciaram nesta segunda-feira (20), no auditório Alexandre Borges da UFRR (Universidade Federal de Roraima) e seguem até às 19h30 desta terça-feira (21).

A coordenadora geral de Vigilância em Saúde, Daniela Souza, ministrou no evento uma palestra sobre a relação do ambiente com a saúde e doença, destacando os avanços na detecção dos municípios silenciosos que apresentam poucas informações sobre a qualidade da água consumida pela população sem um monitoramento da procedência, o que ocorre principalmente nas zonas rurais.

“Após identificar os lugares que possuem a qualidade da água comprometida, o desafio é planejar ações com a participação dos municípios que são responsáveis pela rede de água”, explicou.

O avanço é resultado do termo de cooperação técnica entre a Sesau (Secretaria Estadual de Saúde) e a Funasa, que instalou no ano passado um Laboratório Móvel de Controle da Qualidade da Água. Pelo acordo, a Fundação disponibilizou o laboratório móvel e a Sesau os profissionais qualificados e insumos para a execução das análises.

Compartilhe via WhatsApp.
Compartilhe via Facebook.
Compartilhe via Threads.
Compartilhe via Telegram.
Compartilhe via Linkedin.