Neste sábado, 13 dos 35 funcionários que foram impedidos de retornar à Boa Vista, após um protesto realizado na sexta-feira por indígenas da da Região do Surucucú, retornaram a capital por volta das 12h30, em uma aeronave das Forças Armadas.
Eles foram impedidos de retornar após os indígenas no interior da Terra Indígena Yanomami, município de Alto Alegre, centro-Oeste de Roraima impedirem a decolagem de quatro aeronaves que atuavam na saúde indígena da região.
A manifestação dos indígenas seria pela saída dos dirigentes responsáveis pela saúde Yanomami, após várias denúncias de descaso e negligência em relação aos serviços de saúde. Somente nestes três primeiros meses do ano, dois indígenas morreram após serem picados por cobra e oito crianças, devido a diarreias e desidratação. Eles teriam afirmado que a falta de transporte, material e profissionais contribuem para o agravo da situação.
Segundo informações do major Rodrigo Luiz, do Exército, a 1ª Brigada de Infantaria de Selva, por meio do 4º Pelotão Especial de Fronteira localizado naquela região iniciou uma intermediação junto aos indígenas, para que a manifestação fosse pacífica e para que não houvesse conflito. Os não-indígenas que foram impedidos de sair fora abrigados no 4º Pelotão, onde receberam alimentação e água.
Mais informações na edição impressa da Folha de segunda-feira, 4.
Cotidiano