Com a finalidade de combater à poluição sonora nestes lugares, a Secretaria Municipal de Gestão Ambiental (SMGA), junto a Companhia Independente de Policiamento Ambiental (Cipa) apreendeu, neste final de semana, quatro equipamentos de som, mais conhecidos como paredões.
De janeiro a agosto desse ano, a SMGA emitiu 25 autos de infração por poluição sonora e apreendeu cerca de 200 equipamentos de som nos últimos cinco anos.
O superintendente municipal do Meio Ambiente, Robson Rodrigues, explica o procedimento feito durante a operação, que percorreu dez postos de combustíveis, além do estacionamento Canarinho e um lava jato.
“Quando nos deparamos com som alto, conversamos com o proprietário do veículo e pedimos para baixar. Geralmente, são sempre os mesmos locais denunciados. Como as pessoas não costumam respeitar, o jeito é apelar para o bolso. Aplicamos a multa e apreendemos o som.”, explicou.
A legislação municipal determina como nível máximo de som ou ruídos produzidos por veículos automotores comuns (carros, motocicletas ou congêneres) seja até 85 db (decibéis). Já o limite para estabelecimentos comerciais é de 70 db das 19h às 22h, e de 55 db das 22h às 7h.
As multas variam de 500 a 10 mil reais. Mesmo após o pagamento, o proprietário não recupera o som.
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Riscos a saúde
Há muitas pesquisas que comprovam que a poluição sonora pode causar, além da perda auditiva, irritação, alterações de sono, doenças cardiovasculares e perda de desempenho cognitivo em crianças, dificuldade de aprendizado, por exemplo.
Pesquisadores europeus demonstraram que mais de 50% das pessoas que vivem em cidades com mais de 250 mil habitantes estão expostas a um nível médio de ruído maior que 55 db por ano, nível que apresenta risco à saúde.
Com informações da Semuc
