Não esquente a cabeça, pensando que estou falando de política. Estou apenas falando em política. E vamos lá. Continuamos caminhando em marcha lenta na caminhada para o progresso. Já estamos assistindo a início de campanhas que são exatamente iguais aos de tempos passados. Ainda me fazem lembrar dos tempos em que eu saía, com meu pai, para comícios. E o que nos interessava mais era o quanto o candidato falava. Porque o que nos passavam era: esse cara fala mais do que políticos. O encanto da política, para o eleitor era o quanto mais o candidato falava. Quanto mais, melhor. E olha que conheci e convivi com muitos e grandes políticos. As coisas mudaram, e nós continuamos os mesmos, sem sermos os mesmos. Mas vamos mudar para que as coisas mudem. E nada mudará se não mudarmos a nós mesmos. Continuamos marionetes dos que não mudaram e continuam nos dirigindo como se fôssemos títeres da política. Vamos acordar e procurar ver o que é melhor para fazermos, na construção de um mundo melhor.
Vá refletindo com calma e racionalidade. Vejamos que caminho devemos tomar para podermos chegar à condição de verdadeiros cidadãos. Ainda não fomos capazes de observar que continuamos vivendo numa democracia, mas sem condições de viver a democracia. Ainda não nos ensinaram a viver. A Educação ainda não nos educou o suficiente para entendermos que ainda não somos respeitados como cidadãos. Nada mais deprimente do que a obrigatoriedade. Ainda não nos educamos para fazer as coisas por dever, e não por obrigação. Que é o caso do voto. O cidadão vota por dever e não por obrigação. Nós mesmos nos penalizamos quando deixamos de cumprir nosso dever. E é por isso que não deixamos de cumprir o dever. Simples pra dedéu. Mas ainda saímos de casa para votar, muitas vezes em candidatos que não merecem nosso voto, porque somos obrigados a votar. Ou votamos ou somos punidos.
Vamos falar mais com nossos candidatos para ver se eles estão realmente a fim de aprimorar nossa política para que tenhamos realmente uma democracia. Porque sem ela nunca seremos cidadãos. Mas, nada de arrufos nem blá-blá-blás, que não nos levam a lugar nenhum. Tudo depende do aprimoramento na educação. Enquanto não tivermos uma Educação à altura da democracia, continuaremos títeres de espertalhões. A Educação é o esteio da cidadania. Vamos pensar mais no que nos interessa para que sejamos realmente cidadãos. E tudo vai depender de cada um de nós. Não nos esqueçamos de que a educação se inicia no lar. Pense nisso.
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