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RUA MARECHAL RONDON 07 04 2015 833

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RUA MARECHAL RONDON  – no Bairro Calungá-
Cândido Mariano da Silva Rondon esteve na região do rio Branco (Roraima) no ano de 1927, em missão de inspeção da linha de fronteira ao norte e de fiscalização nas tarefas ligadas ao Serviço de Proteção aos Índios – SPI. E, no dia 24/05/1930 retornou a Roraima, desta vez, chefiando a Comissão Brasileira de Demarcação de Fronteira (CBDF), Setor Norte, na região do rio Maú, registrando com marcos de concreto a nossa fronteira com a Venezuela e Guiana. Rondon escalou o Monte Roraima até o seu ponto mais alto, onde deixou ao pé de um marco de pedra, uma cópia de seu Diário de Viagem, dentro de uma garrafa lacrada com cera de abelha. Explorou o vale do rio Uraricoera e toda a região do Parima, onde visitou e fez amizade com várias tribos.  Em visita à aldeia Maturuca, onde foi colocado um marco, Rondon presenteou o tuxaua Melchior Gregório da Silva com um fardamento completo e uma Espada (na qual tem gravada a efígie do próprio Rondon) em reconhecimento ao apoio recebido do tuxaua-geral. Também presenteou com uma espada ao tuxaua Amaro, da aldeia Pedra Preta – próxima da Vila Água Fria. Em suas andanças pela região do Maú, Rondon manteve contato com Severino Mineiro (fundador do Uiramutã); com o fazendeiro “velho Dandãe”; com Pedro Rodrigues e com outros que lhe ajudaram como guias. O Marechal Cândido Rondon nasceu no dia 05/05/1865 na cidade de Mimoso, próximo a Cuiabá, Mato Grosso. Era filho de Cândido Mariano da Silva e Claudina de Freitas Evangelista da Silva. Ao ficar órfão dos pais, foi criado por seu avô e um tio, de quem herdou e incorporou o sobrenome “Rondon”. Aos 16 anos ingressou na Escola Militar da Praia Vermelha (Rio de Janeiro). E, em 1888, foi promovido a Aspirante-Oficial. Durante sua vida Cândido Rondon desbravou mais de 50.000 km de sertão e estendeu mais de 2.000 km de fios de cobre pelas regiões do país, o que permitiu pela primeira vez a intercomunicação, via Telegrafia, entre os diversos povoados do interior do Brasil. Como indigenista, pacificou tribos, estudou os usos e costumes dos habitantes dos lugares percorridos, e participou da criação de medidas legais de proteção aos silvícolas. Tanto que, a 07 de setembro de 1910, foi nomeado diretor da Fundação do Serviço de Proteção aos Índios-SPI, instituição precursora da atual Fundação Nacional do Índio – FUNAI. O Congresso Nacional (Senado e Câmara Federal) em Sessão especial conjunta, realizada no dia 05/05/1955, concedeu a Rondon as insígnias de Marechal. Rondon faleceu no Rio de Janeiro no dia 19/01/1958, aos 92 anos. E, por merecimento, recebeu o título de Patrono da Arma de Comunicações do Exército Brasileiro, sendo a data do seu aniversário (05 de Maio), tomada como o Dia Nacional das Comunicações. Também, em sua homenagem, o antigo Território Federal do Guaporé mudou o nome para Território Federal de Rondônia, hoje o Estado de Rondônia. Rondon nos deixou a célebre frase: “Morrer, se preciso for, matar um índio, Nunca!” Em Boa Vista a Rua Marechal Rondon é ao lado da Escola Barão de Parima (no Bairro Calungá).

 

 

 

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