AFONSO RODRIGUES

Qual o valor da mudança?

“Nossa maior glória não reside na ausência de fracasso, mas no fato de nos erguermos sempre que fracassamos”. (Confúcio)

Fica difícil falar de um assunto que está vindo como enxurrada, na publicação mundial. Parece que estamos, sem perceber, amedrontado com a possibilidade de mais um dilúvio. Mas seria bom se começássemos a pensar nisso. E o mais importante seria nos prepararmos para o pior e inevitável. Hoje pela manhã, sentei-me à mesa para o café da manhã. E o que raramente faço, resolvi fazer. Liguei o televisor para ver se teríamos algumas notícias boas, para nos animar para o dia. Caí do cavalo. Rodei, rodei, sobre a tela do televisor e nada de favorável. Todos tinham notícias, mas cada uma mais negativa do que a outra. Aí resolvi assistir a filmes de faroeste. Quando entrei no canal, o cara estava machucando, com os pés, a cabeça do outro, que estava caído no chão. Aí desliguei o televisor. Tomei o café e vim bater esse papo com você. Agora vou assistir aos jornais. Mas fiquei pensando se não ajudaríamos mais a humanidade, orientando-a para um futuro mais apropriado para o desenvolvimento, tanto humano quanto racional. Não podemos ignorar os males. Só não devemos é ficar presos a eles. Tudo que acontece na vida faz parte da vida. E só progrediremos quando entendermos que o mais importante é sermos fortes o suficiente para vencer os males, não nos entregando aos maus-acontecimentos que sempre dependem da nossa formação racional para serem vencidos.

Vamos ser mais fortes para encararmos os maus-momentos, como eles devem ser encarados. E isso só acontecerá quando formos fortes para vencê-los. E todos nós temos essa competência. O que não temos é racionalidade suficiente para encarar o inimigo como um mestre. Porque é com os erros que devemos aprender a buscar os acertos. A tristeza faz parte da vida, assim como a alegria. E a distância entre as duas depende do nosso grau de racionalidade. E para que continuemos a viver com racionalidade é preciso que nos conheçamos no que somos realmente. E todos nós temos o poder de que necessitamos para sermos vencedores. E o mais importante é não nos redermos ao desespero. O importante, mesmo, é sermos fortes e estarmos sempre pronto para encarar o fracasso, como um caminho para o sucesso. Porque o importante mesmo é sabermos nos levantar quando caímos. Iniciemos essa tarefa importantíssima já na educação que damos a nosso filho. Quando ele, ainda criancinha, cair, ajude-o a se levantar. Mas apenas ajude-o, para ele se sentir capaz de fazer o que deverá fazer, quando errar e já for adulto. Pense nisso.

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