Prefeitura dá reajuste parcelado a servidores

Bom dia,

Redes

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgou recentemente um processo que passou a ser divulgado nas redes como se prefeitos estivessem proibidos de mostrar ações de governo em suas páginas pessoais. O caso analisado era específico e envolvia o ex-prefeito de São Paulo João Doria, acusado de usar recursos e estruturas da Prefeitura em campanhas, que iam além da prestação de contas, e acabavam reforçando sua imagem pessoal. O tribunal não tratou de uma regra geral para todos os gestores e reafirmou que a Constituição proíbe a utilização de dinheiro público em ações de promoção individual.

Leilão

A Justiça Federal de Roraima marcou para os dias 8 e 22 de outubro um leilão de diversos bens, com destaque para imóveis rurais e urbanos de alto valor. O lote principal envolve a fazenda Bela Vista, localizada na Gleba Murupu, em Boa Vista, com 49,6 hectares e avaliada em mais de R$ 19,2 milhões. Também serão ofertados três terrenos urbanos no bairro São Vicente, avaliados em R$ 300 mil cada, além de uma área rural de 66 hectares no loteamento Sítios de Recreio Califórnia I, estimada em R$ 530 mil. Além das propriedades, o leilão inclui veículos, equipamentos industriais e eletroeletrônicos.

Reajuste

Servidores da Prefeitura de Bonfim terão reajuste salarial de 10%, dividido em duas parcelas: 5% em outubro de 2025 e 5% a partir de janeiro de 2026. O aumento foi sancionado pelo prefeito Romualdo Feitosa (Republicanos), no dia 19 de setembro, no mesmo ato que cria as secretarias de Trânsito e Defesa Civil e da Juventude, além de novos cargos comissionados. A publicação não detalha os impactos orçamentários.

Elogios

Surpreendendo a todos, o presidente norte-americano Donald Trump disse na ONU (Organização das Nações Unidas) que pretende se encontrar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na próxima semana. E mais, comentou ter tido uma “química excelente” com Lula durante um breve encontro de 20 segundos, chamando-o de “homem muito agradável”. Ao mesmo tempo, justificou a tarifa de 50% contra produtos brasileiros como defesa da soberania dos Estados Unidos, acusando o Brasil de cobrar taxas “imensas e injustas” e de usar o sistema judicial como arma. A fala repercutiu amplamente na imprensa.

Para todos

A surpreendente reação de Donald Trump em relação a Lula da Silva, que acabara de fazer críticas ácidas à política do estadunidense, tem interpretações para todos os gostos. Muitos a viram como uma casca de banana para atrair Lula para a mesa de negociação e deixá-lo com a brocha de intransigência. Na interpretação dos apoiadores do presidente brasileiro, nem Trump resiste aos seus encantos retóricos. O tempo vai dizer com quem está a razão.

Desconfiado

Seja qual foi o objetivo de Donald Trump, o governo brasileiro anda desconfiado. Logo após a palavra do estadunidense, ainda em Nova Iorque, o chanceler brasileiro Mauro Vieira disse que não haveria espaço na agenda de Lula da Silva para um encontro pessoal entre os dois presidentes na próxima semana. O indicativo é que o governo brasileiro prefira um diálogo por telefone, quando inexiste publicidade sobre o conversado. Sem testemunhas.

Preguiça

Durante um grande congresso sobre infraestrutura urbana realizado em Brasília na mesma semana, o professor e jurista Marçal Justen Filho, considerado referência em contratações públicas, afirmou que gestores têm preferido usar o pregão eletrônico em vez da concorrência por “preguiça”. Ele destacou que, embora o pregão seja mais rápido e simples, não é adequado para obras de maior porte, como estradas vicinais, em que a concorrência garantiria critérios técnicos mais rigorosos. O resultado, segundo ele, é maior risco de se contratar fornecedores sem capacidade, levando a projetos parados ou mal executados.