Era noite e aproveitando a calmaria, sentei-me, procurando um assunto para o papo de hoje. Fui fechar a janela e tinha que afastar o ventilador que interrompia. Depois, sem perceber, olhei para baixo do ventilador e li a palavra “ARNO”. Pronto, encontrei o assunto, ocorrido no ano de 1968. Passei aquela semana a serviço da “Coldex”, na “Consul”, em Joinville. Foi um período enriquecedor, dos melhores no meu trabalho como Inspetor de Qualidade. Passei a semana “discutindo” o assunto com um grupo de engenheiros da “Consul”. E entre os engenheiros estava o ARNO. E foi uma amizade que construímos e que foi muito válida para mim. A “Consul” estava devolvendo para a “Coldex” um número assustador de peças para a fabricação de ventiladores e outras peças. Depois de uma semana de conversas, ficou certado que eu estava certo, e não iriam devolver as peças. No final do expediente, no Sábado, os engenheiros voltaram para casa e eu peguei o avião e voltei para São Paulo. Só que não esperada que o engenheiro ARNO tivesse ficado encantado com minha atuação, durante toda a semana árdua. E sobretudo pela minha vitória. Meses depois foi que me encantei com o fato. O ARNO nunca foi a São Paulo sem passar pela “Coldex” e me cumprimentar.
Continuei ali, olhando para o ventilador e me lembrando daqueles dias felizes e que fizeram com que a “Coldex” fizesse um jantar para mim, em um dos grandes e antigos hotéis na Praça da República. Senti saudade daqueles tempos de trabalho enriquecedor e que me fez muito feliz. O Ministério do Trabalho nunca permitiu que eu trabalhasse chefiando o Controle de Qualidade, porque eu não era engenheiro de qualidade. Mas, desde que saí da “Coldex” trabalhei em três grandes estaleiros no Rio de Janeiro. Em todos chefiei o Controle de Qualidade. E o início foi no Estaleiro Mauá, em 1971.
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Este papo não é exibicionismo. Ao contrário. O importante é que façamos, sempre, o melhor que devemos fazer, no que fazemos. Nunca deixe de procurar ser sempre o melhor, para você mesmo ou mesma, para que seja o melhor para os outros. E nunca deixe de lado, as Relações Humanas no Trabalho e na Família. Ela é importante para o desenvolvimento, profissional, social e tudo mais que faz parte da nossa evolução racional. Acredite sempre no poder que você tem para ser feliz. O Roberto Shinyashiki já disse que “O sucesso é ser feliz”. E a felicidade está em cada um de nós. O importante é que saibamos vivê-la. E não é difícil. É só crer. Pense nisso.
99121-1460