Passado metade do mandato as promessas se perderam 11144 Passado metade do mandato as promessas se perderam 11144 Passado metade do mandato as promessas se perderam 11144 Passado metade do mandato as promessas se perderam 11144

Bom dia,

Hoje é quarta-feira (09.12). Os brasileiros viveram uma utopia em 2018. Elegeram, em campanha inédita, um presidente que representava naquele momento a esperança de um governo de direita capaz de resgatar valores éticos, entre os quais o aprofundamento do combate à corrupção; o resgate de princípios da sociedade judaico/cristã, inclusive um novo tipo de educação; e uma política econômica resgatadora da capacidade de crescimento da economia brasileira baseada nas forças do mercado privado. A utopia bolsonarista que recebeu mais de 57 milhões de votos, e virou uma onda que varreu o Brasil de ponta a ponta, elegendo uma bancada expressiva de parlamentares federais conservadores e vários governadores estaduais de direita parecia indicar a formação de uma frente política mais homogênea, garantindo uma governança capaz de resgatar as promessas feitas aos eleitores.

Os leitores e as leitoras da Parabólica devem estar estranhando a utilização do termo utopia e podem entender que estamos falando de promessas falsas ou de enganação. É possível que tenha também isso, mas passada a primeira metade tanto do governo de Jair Bolsonaro, a maioria das promessas de campanha se perdeu na poeira do tempo. Muita coisa virou quimera, e todos os que ainda acreditam naquelas utopias deveriam refletir sobre isso, Quem sabe, ainda haja tempo para corrigir alguns rumos, embora a situação política no plano nacional e no estadual pareça vir crescentemente se degradando.

CARO

O Brasil tem um dos mais caros dispêndios do mundo com a manutenção dos poderes judiciário e legislativo. O excessivo número de servidores e a existência de benefícios concedidos a esses servidores, parlamentares e magistrados obriga o contribuinte brasileiro a um sobre-esforço maior para manter esses poderes, que afinal de contas são essenciais a qualquer país democrático. E que dizer de Roraima, que num levantamento publicado recentemente pelo Portal da Transparência apresentou, juntamente com o estado de Mato Grosso, como as unidades federativas brasileiras que pagam os maiores salários e benefícios a seus deputados estaduais? Somando todos os benefícios e verbas indenizatórias os parlamentares dos dois estados recebem quase R$ 200 mil por mês.

NÃO PODE

Por falar na Assembleia Legislativa do Estado (ALE) um deputado estadual disse à Parabólica que, apesar de ter sido o relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), recentemente aprovada, o deputado estadual Jorge Everton (MDB) não poderá relatar a Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício de 2021. “Ele não integra a Comissão de Orçamento, condição indispensável para ser indicado relator da LOA. Se o presidente decidir que ele deva ocupar essa importante e estratégica , função terá que antes nomeá-lo para a Comissão de Orçamento”, disse o parlamentar que não autorizou a divulgação do nome.

MINORIA

Pois é, o ditador Nicolás Maduro continua aprontando. Segundo os dados da Comissão Eleitoral da Venezuela, dominada integralmente por gente indicada por ele, cerca de 70% dos eleitores alistados no país deixaram de votar no arremedo de eleição para a Assembleia Nacional realizada no último domingo. Como os resultados apontaram que 60% dos votos foram para candidatos indicados pelo do governo, significa que apenas 18% dos eleitores escolheram a nova, e não reconhecida internacionalmente por 45 países, inclusive o Brasil, Assembleia Nacional, hoje presidida por Juan Guaidó. Enquanto isso, a população venezuelana está cada dia mais na miséria e para escapar da fome foge para outros países, inclusive para o Brasil.

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Parabólica

As poderosas antenas da coluna, trazem para o site aquelas conversas que esquentam os bastidores da política local. Informação, Denúncia e as notinhas apimentadas que só a coluna publica de segunda a sábado.

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