Bom dia,

Para onde caminha, este Brasil velho de guerra? Todos os brasileiros e as brasileiras haviam sido informados pela imprensa que na próxima quarta-feira, 12.05, o Senado Federal votaria o relatório do senador mineiro, Antônio Anastasia (PSDB), que pede a abertura de processo contra a presidente da República Dilma Rousseff (PT). Todas as contagens indicam que a maioria dos senadores está disposta a aprovar o relatório do senador tucano, o que pode resultar na decretação da perda definitiva do mandato da atual presidente da República.

Pois bem, ainda na manhã de ontem, segunda-feira (09.05) a nação tupiniquim foi informada que o presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA) havia decidido anular a votação de admissibilidade do impeachment, já aprovado pela Câmara Federal, naquela sessão histriônica de domingo 17.04. Com a decisão, o presidente da Câmara oficiou ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB) solicitando de volta o processo para que ele seja outra vez votado pelos deputados. A inusitada decisão gera enorme confusão na cabeça dos brasileiros e das brasileiras. Afinal, o que vai acontecer agora?

Essas decisões estranhas estão se tornando recorrentes no Brasil, elas partem tanto do poder legislativo quanto do poder judiciário. Nos dias que correm parece haver um jogo de vale-tudo, onde o Supremo Tribunal Federal inventa uma suspensão de mandato parlamentar – o que não está inscrito em qualquer diploma legal brasileiro-, o que enseja ao presidente da Câmara o direito de mandar anular uma votação realizada faz quase um mês, e por ampla maioria de votos. Dá para entender o buraco em que meteram a nação brasileira?ROMBO 1Em entrevista concedida a Rádio Folha no último domingo, 08, o presidente do Instituto de Aposentadoria do Estado de Roraima (IPER), Ronaldo Marcílio, disse que o rombo deixado no órgão pela administração passada foi de quase R$ 200 milhões. O trabalho de recuperação desses recursos pode chegar a recuperar algo em torno de R$ 80 milhões, na melhor das hipóteses. Isto significa dizer que, pelo menos uns R$ 100 milhões, estão definitivamente perdidos.ROMBO 2Uma das instituições financeiras utilizadas pela última administração do IPER para jogar fora milhões de reais pertencentes aos servidores públicos do estado, foi uma tal de BVB Financeira, liquidada pelo Banco Central do Brasil. Essa mesma financeira, segundo uma empreiteira apanhada na Lava Jato, foi a mesma utilizada para repassar alguns milhões de reais ao um notório senador do PMDB, através de um contrato de assessoria fajuto, isto é, contratação de serviços de consultoria que nunca foi realizada. E todo mundo continua serelepe como se nada tivesse acontecido, apesar da atual direção do IPER já ter encaminhado o resultado de auditoria para os órgãos de fiscalização.TERRORISMOUm conflito aparentemente sem importância reflete o estilo de atuação de algumas instituições representativas do movimento indigenista instalado em Roraima. Moradores de uma comunidade indígena (Raimundão I) filiada ao Conselho Indígena de Roraima (CIR) teriam amarrado e torturados moradores de outra comunidade indígena (Raimundão II), esta filiada a Sociedade dos Povos Indígenas de Roraima (SODIUR). Seria uma forma de pressionar os índios dessa segunda Terra Indígena de aceitarem a unificação das duas comunidades. Se a moda pega.EXEMPLOQuem trabalha na imprensa e passa o dia pesquisando informações acaba sabendo muitas coisas que se passam nos bastidores. Nessa condição é possível afirmar que a Lava Jato, tão falada e propalada como uma grande operação de combate a corrupção, e que serviria para inibir que os cofres públicos da república tupiniquim continuassem surrupiados está longe de cumprir esse papel. Se houvesse mais transparência de alguns órgãos de fiscalização, a população saberia de peripécias de alguns agentes públicos de arrepiar os cabelos. Eles, esses agentes públicos, continuam roubando como se a Lava Jato fosse coisa da China.

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Parabólica

As poderosas antenas da coluna, trazem para o site aquelas conversas que esquentam os bastidores da política local. Informação, Denúncia e as notinhas apimentadas que só a coluna publica de segunda a sábado.

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