Parabolica 18 12 2014 414 Parabolica 18 12 2014 414 Parabolica 18 12 2014 414 Parabolica 18 12 2014 414
Bom dia, “Nunca se mente tanto como antes das eleições, durante uma guerra e depois de uma caçada” – Otto Von Bismarck EXPLICAÇÃO A contratação dos funcionários fantasmas da Companhia de Desenvolvimento de Roraima (Codesaima) pela Assembleia Legislativa Estadual (ALE) precisa ser bem esclarecida para a opinião pública e aos órgãos fiscalizadores, sob todos os aspectos, pela Mesa Diretora daquela Casa, que encerra o ano como uma das piores administrações de todos os tempos. PERGUNTA Se faltam recursos para honrar a folha de pagamento em dia e também para manter a Casa funcionando, como material de expediente e até papel higiênico, então como arcar com mais este ônus? E, ainda por cima, pagando pessoas que comprovadamente apenas recebiam salário sem trabalhar na Codesaima, conforme apontaram o Tribunal de Contas do Estado e o Ministério Público de Roraima (MPRR). NÚMEROS 1 Ao contrário da penúria administrativa em que esta legislatura encerra, os números mostram que a situação chegou a este nível não por falta de recursos. Senão, vejamos. Desde 2011, todos os anos, a ALE recebeu pelo menos R$40 milhões a mais a título de majoração de orçamento. Isto para manter o mesmo número de deputados e, teoricamente, o mesmo número de servidores. Então, aonde foi parar essa dinheirama? NÚMEROS 2 A atual Mesa Diretora, nos quatro anos em que administrou a Casa, recebeu cerca de R$160 milhões extras, algo em torno de 40 milhões além do orçamento médio, que gira por volta de R$115 milhões anuais. Apesar desses números, a dívida que se acumula e que será deixada para a próxima administração é de pelo menos R$15 milhões, rombo que ficará para a próxima administração. Os números não justificam a situação que aquele poder constituído vive neste momento. RISCO Não são apenas os servidores da Assembleia Legislativa que correm o risco de passar as festas de Natal e Ano Novo de bolsos vazios. Assim como é o caso do Legislativo, os servidores estaduais torcem para que os recursos estejam sendo provisionados para o pagamento do 13º salário, que deve  ocorrer no mesmo dia do repasse do duodécimo dos poderes, no dia 20. Se isto não ocorrer, todos os servidores do Executivo e suas indiretas, além do Legislativo, só vão receber no ano que vem. SEM CAIXA A matemática não é fácil de ser explicada. Mas o fato é que o Governo do Estado não tem caixa para pagamentos, nem mesmo o dos salários. O pagamento do mês de novembro foi feito apenas aos concursados no último dia útil do mês passado. Os comissionados só receberam alguns dias depois. Todos os demais servidores, que inclui a chamada administração indireta – como a Cerr, Caer, Codesaima e outras – e de gestão própria receberam somente no dia 12 deste mês. REPASSES Roraima depende 70% dos repasses federais através do Fundo de Participação dos Estados (FPE), em especial, cujos repasses ocorrem nos dias 10, 20 e 30 de cada mês. Porém, para pagar o pessoal, o Governo do Estado necessitou de dois desses repasses, o do dia 30 e o do dia 10, os quais são de maiores volumes. Isso porque são necessários 70% das receitas estaduais para honrar a folha de pagamento. TORCIDA Como dois dos repasses estão comprometidos apenas para pagamento da folha de salário e seus encargos, resta o repasse do dia 20 do mês, que não passa de R$8 milhões. Conforme já foi dito acima, é neste dia que devem ser feitos os repasses do duodécimo aos demais poderes e órgãos. Esses repasses totalizam algo em torno de R$30 milhões, que vêm ocorrendo há dois anos de forma parcelada. Então, só resta concluir e torcer para que o Estado tenha receitas próprias oriundas de sua arrecadação de impostos para honrar o 13º dos servidores. CONTRATO A secretária estadual da Gestão Estratégica e Administração (Segad), Gerlane Baccarin, enviou ofício contestando as notas “Escândalo” e “Contrato” que trataram sobre o contrato da empresa norte-americana envolvida em pagamento de propinas. Conforme o documento, a Segad afirma que não assinou o contrato de manutenção de aeronaves, e sim a Casa Militar e o Governo de Roraima. PROTESTO Os servidores do Matadouro e Frigorífico de Roraima (Mafir) vão parar hoje para realizar um protesto, nas primeiras horas de expediente, das 6h30 às 7h30, contra a qualidade da comida servida naquele órgão, administrado pela Companhia de Desenvolvimento de Roraima (Codesaima). Eles afirmam que algumas vezes é servida comida estragada, em outras não vai em quantidade suficiente, ou vai fora do horário, impondo uma situação humilhante para a categoria. PEC 215 O deputado federal Paulo Cesar Quartiero (DEM), que é vice-governador diplomado, disse para a Parabólica que a PEC 215 não trata em momento algum da mineração em terras indígenas. Ela afirma que participou de todas as discussões da comissão e que hoje é contra a Proposta de Emenda à Constituição por beneficiar o Centro-Sul do País e prejudicar o Norte, porém reitera que o texto desta PEC não trata, em nenhum momento, em garimpagem. EXONERAÇÃO Conforme a Parabólica antecipou, o secretário estadual de Segurança Pública, Amadeus Soares, deixou o cargo oficialmente. O pedido de exoneração dele foi publicado na edição de terça-feira do Diário Oficial do Estado. No mesmo dia, também saiu o pedido e exoneração do cargo da secretária estadual de Articulação Municipal, Eugênia Glaucy.
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Parabólica

As poderosas antenas da coluna, trazem para o site aquelas conversas que esquentam os bastidores da política local. Informação, Denúncia e as notinhas apimentadas que só a coluna publica de segunda a sábado.

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