“Novo PAC”: uma oportunidade para a Inclusão Social?
André Naves (*)
O anúncio, feito pelo Presidente Lula, sobre o novo programa de obras de infraestrutura, apelidado de “o novo PAC”, traz consigo uma série de expectativas e possibilidades para o Brasil. Essa iniciativa, que será lançada em julho, tem o potencial de favorecer a inclusão social ao fortalecer o mercado de trabalho e impulsionar a economia do país como um todo.
Uma das principais externalidades desse programa é a capacitação individual, que pode mitigar barreiras atitudinais e preconceitos, promovendo a emancipação digna da pessoa humana. Ao criar oportunidades de emprego e investir em projetos que demandem mão de obra qualificada, o novo PAC pode contribuir para a formação de uma sociedade mais inclusiva e justa.
Além disso, é importante ressaltar que o programa de obras de infraestrutura deve ser articulado com o “programa de neoindustrialização” anunciado pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin. Esse plano concentra-se na sustentabilidade ambiental, por meio da transição energética; no combate ao aquecimento global; e na produção agroecológica; bem como na ampliação do complexo fármaco industrial e nas melhorias sanitárias do Brasil. Essa sinergia entre os programas pode impulsionar ainda mais o desenvolvimento sustentável do país, conciliando crescimento econômico, inclusão social e preservação do meio ambiente.
No entanto, é fundamental que a sociedade civil exerça um papel ativo e crítico na fiscalização desses investimentos públicos, a fim de garantir que as verdadeiras prioridades sociais sejam respeitadas. A cidadania ativa é um instrumento poderoso para assegurar que os recursos sejam aplicados de forma transparente, eficiente e livre de burocracias desnecessárias.
Nesse sentido, é urgente o desenvolvimento de uma política pública de reanálise periódica dos investimentos públicos. Isso implica em estabelecer critérios claros de transparência, eficiência e desburocratização, para que a sociedade possa acompanhar de perto a execução desses projetos e garantir que eles realmente atendam, de fato, às necessidades da população.
O novo programa de obras de infraestrutura e o programa de neoindustrialização representam uma oportunidade única para impulsionar o desenvolvimento do Brasil. No entanto, para que essas iniciativas sejam bem-sucedidas e promovam o bem-estar coletivo, é essencial que haja uma participação ativa da sociedade na fiscalização e no monitoramento desses investimentos. Somente assim poderemos construir uma nação mais justa, inclusiva e responsável socialmente.
*André Naves é Defensor Público Federal, especialista em Direitos Humanos e Inclusão Social; Mestre em Economia Política.
É só evoluir
Afonso Rodrigues de Oliveira
“Se você pensa que o autoconhecimento exige muito esforço, tente evoluir com a ignorância”. (Waldo Vieira)
Há duas veredas na fala do Waldo Vieira. O que indica que cada um de nós tem o poder de evoluir. Vamos interpretar o Waldo à nossa maneira, no nosso grau de evolução. Porque é assim que evoluirmos. E é por isso que nem todos seguimos o mesmo caminho. Cada um procura seu rumo de acordo com sua evolução. Então é só evoluir, cada um no seu grau de evolução racional. Agora veja bem, não confunda isso com religião. Estou falando dentro do meu grau de evolução racional, e sem interesse de levar você para a vereda que caminho. É uma questão plena e apenas de expressão de pensamentos.
Evoluir no autoconhecimento é tarefa árdua, mas não difícil. É questão de decisão e esforço. Quando não conseguimos seguir o caminho do autoconhecimento é porque o ignoramos. E só iremos conhecer quando jogarmos para o baú, a ignorância. E o melhor caminho para se livrar da ignorância é não a considerar um inimigo. Ao contrário, ela está aí para nos mostrar o quanto devemos evoluir. Já sabemos que devemos aprender com os erros. E estes estão na ignorância. E se é assim, por que ignorar que somos ignorantes?
Ainda não aprendemos a viver a vida procurando conhecimentos. E se os ignoramos é porque nos ignoramos. E se ignoramos é porque somos ignorantes. E quando pedi para você não considerar esse papo como religião é porque estamos falando de cultura racional. Somos todos da mesma origem. Viemos todos do Universo Racional. E não teríamos chegado aqui se não fossemos racionais. Nessas vinte e uma eternidades, perdemos por consequência do atraso do mundo onde chegamos, e nossa racionalidade se foi e estamos em busca do regresso. E tudo vai depender da evolução da nossa mente. Então vamos trabalhar para evoluir, livrando-nos da ignorância que nos impede o uso da racionalidade.
Pense bem no poder que você tem, em você, para ser o que você deve e precisa ser. E ninguém pode fazer isso por você, a não ser você mesmo, ou mesma. Há um número enriquecedor de exemplos de casos que mostram nosso valor, e que são ignorados ou considerados milagres. E só evoluiremos quando entendermos e acreditarmos que os milagres nós podemos fazê-los. É só acreditar e ir em frente. Reflita sobre isso e procure jogar para o baú do esquecimento, todos os desconhecimentos que você ignora sobre você mesmo, ou mesma. Só teremos conhecimentos quando nos livrarmos dos desconhecimentos. E você pode fazer isso independentemente do seu sexo, a cor da sua pele, ou o formato do seu cabelo. Tudo está em sua mente. Pense nisso.
99121-1460