A covid-19 levou os dois grandes amores da minha vida

Consuelo Oliveira*

Sabemos que a vida é uma eterna preparação para morte!

Mas só sei que quando ela chega, dói demais!

É uma dor suprema! Daquela que parece nos fazer sucumbir e morrer um pouco também!

Mas seguramos na mão de Deus e seguimos!

A covid-19 levou, em menos de 24 horas, os dois grandes amores da minha vida: MINHA MÃE CLOTILDE e MINHA TIA CONSUELO!

Minhas duas grandes parceiras, cúmplices, inspiradoras dos melhores sentimentos!

Elas me iniciaram no exercício da bondade, do perdão, da empatia e da alegria! Com elas aprendi um inquietante sentimento de justiça!

Para que a morte delas não seja em vão, eu me reconstruirei como uma pessoa melhor! Elas serão minha bússola!

Agradeço do fundo do coração as orações, as manifestações de apoio, de solidariedade e de afeto! Só as mãos amigas para serem bálsamo nessa hora!

Agradeço às nossas famílias Duarte e Oliveira imensamente solidárias;ao dedicado Dr. Mauro Asato e a sua equipe de profissionais da UTI 1 do HGR; ao Dr. Arnaldo Perez da Emergência do Trauma; ao Padre Revislande;e a todas as pessoas que nos ajudaram nesse momento de grande adversidade.

Acreditem: ACovid-19 age rápido e silenciosamente!

Usem máscara!

Fiquem em casa!

Cuidem-se!

Que Deus proteja a todos!

*Radialista

Volta às aulas presenciais e o ‘novo normal’

Marcos Paim*

A expectativa é grande. Talvez maior do que todos os inícios de anos letivos que cada um dos alunos e professores tenha sentido em suas vidas. De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), mais de 1,3 bilhão de estudantes tiveram suas aulas interrompidas em razão da pandemia da Covid-19. No Brasil, a estimativa é de cerca de 47 milhões de alunos sem poder frequentar as escolas.

As previsões mais pessimistas logo no início da pandemia estimavam um retorno às aulas no início deste segundo semestre de 2020. Agora, o assunto sumiu das notícias e, de forma muito velada, fala-se em setembro, talvez outubro. De qualquer forma, quando for seguro retomar as atividades – seja qual for a definição de “seguro” – haverá, ainda, naturalmente, uma volta das atividades presenciais.

Uma vez que esse regresso também é muito recente nos países que tiveram que lidar com a pandemia antes do Brasil (já que a retomada é realizada aos poucos), o “novo normal” das escolas têm envolvido distanciamento, hábitos de higiene mais rígidos e a falta de abraços, Até aqui, todos nós, por algum tempo, estaremos operando desta forma, seja escola ou em qualquer local.

Uma das soluções encontradas por países como Espanha, Itália e alguns grandes centros do EUA, como Nova York foi, de modo geral, evitar a repetência dos alunos. Outras nações, por sua vez, estão adotando estratégias de recuperação antecipada para reduzir os danos à aprendizagem. No Brasil, talvez em virtude do nosso calendário escolar com uma diferença de seis meses da Europa e da América do Norte, ainda não há sinalização oficial dos governos sobre como lidaremos com essas questões.

Ao falarmos de defasagens de aprendizagem, ampliação de desigualdades por falta de educação – ou do seu resultado – e até mesmo de repetência, entra o contato com a realidade no retorno às aulas. Teremos que lidar com essas situações. Pensar, por exemplo: qual seria a melhor estratégia, uma vez que existem conteúdos a cumprir dentro das 800 horas obrigatórias por lei, para o Ensino Básico? E os conteúdos necessários para o Enem, como preparar os estudantes? Diante de tudo isso, como lidar com a ansiedade de alunos, pais e professores? Afinal, todos já estamos tentando aprender a lidar com o cotidiano, enfrentando crises de todos os tipos.

Urge pensar em algumas estratégias que, desde já, podem ajudar em uma transição mais suave e em uma redução de danos, em especial para a saúde mental de todos os envolvidos. Todos os índices educacionais e a aprendizagem sofrerão reduções e não será possível trabalhar a quantidade de conteúdos prevista. Essa deve ser a realidade. Colocar pressão sobre alunos e professores para que se dê conta deste ano letivo, como se fosse normal, seria como tentar correr uma maratona usando uma estratégia de 100 metros rasos, cujo resultado seria não apenas não cumprir a prova, mas sair dela com lesões difíceis de serem tratadas.

No retorno às escolas será preciso receber alunos, professores e pais como heróis que sobreviveram bravamente a dificuldades inimagináveis. Eles precisarão do apoio de todos para retomarem a vida, imbuídos de uma vontade enorme de fazer um mundo melhor. E, estou certo, muitos dos alunos buscarão aprender mais sobre a ciência e nela farão carreiras se tiverem oportunidade, para que nunca mais tenhamos que enfrentar uma pandemia.

*Professor e diretor do programa STEM Brasil da ONG Educando

Prepare-se para a volta

Afonso Rodrigues de Oliveira*

“A verdadeira revolução não é a revolução nas ruas, mas na maneira revolucionária de pensar.” (Charles Maurras)

É com nossos pensamentos que resolvemos os problemas. E você nunca irá conseguir soluções ficando preso ao problema. Se perdeu seu emprego hoje, não adianta ficar se martirizando. Tudo que acontece na vida faz parte da vida. De nada adiantará você ficar revoltado e tentar ir para as ruas gritar, com desarmonia. Você nunca encontrará uma solução enquanto não aperfeiçoar sua maneira de pensar. Se o presente não está dando certo, prepare-se para o futuro. E o futuro nunca lhe será melhor do que o presente se você não se desligar de preconceitos tolos.

“Enquanto a cor da pele for mais importante do que o brilho dos olhos haverá guerra.” E nunca seremos um povo civilizado enquanto ficarmos presos às guerras do preconceito. Mas vamos deixá-lo de lado, e nos preocuparmos com o problema do desemprego. E o mais racional é nos prepararmos para o novo emprego que virá. Porque, com certeza, ele irá exigir mais de você, no campo das Relações Humanas. Então, prepare-se, em vez de ficar reclamando e protestando contra o que faz parte do desenvolvimento humano.

Quando lhe oferecerem um novo emprego, aceite-o com reponsabilidade e dedicação. Mostre que você foi racional a ponto de se preparar durante o tempo de confinamento. Seja sempre pontual. Trabalhe com respeito aos colegas de trabalho. Seja sempre leal com os que fazem parte da empresa. Nunca se esqueça de que seu futuro na empresa depende do seu comportamento no trabalho, seja ele qual for. O que realmente importa não é o que você faz, mas como você faz. Seu sucesso depende de sua habilidade. Da sua relação com os outros, no trabalho e fora dele. E para isso você precisa respeitar as diferenças, sejam elas quais forem. Não esquecendo de que somos todos iguais nas diferenças.

Dê sempre o máximo de você no seu trabalho. Faça o máximo que você puder e da melhor maneira que puder. Seja sempre pontual. A pontualidade no horário e nas tarefas diz quem você realmente é. Nunca deixe de ajudar o seu colega. Seu comportamento no ambiente de trabalho vai depender do seu comportamento no ambiente familiar.
São os bons e os maus hábitos da vida que podem influenciar, tanto no seu sucesso quanto no seu fracasso profissional.

Aproveite os maus momentos que você está vivendo, hoje, para treinar mentalmente, para merecer o sucesso que você deseja do próximo emprego. Tudo vai depender de você e de mais ninguém. Ninguém deve fazer por você o que você mesmo, ou mesma, deve fazer. Então comece a fazer o melhor. Pense nisso.

*Articulista

Email: [email protected]

95-99121-1460

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