Vai nessa, Tom! – Magno Souza*Meu mano Tom, você, com esse seu skate longboard, andou muito apressadinho, avançou o tempo e saiu na frente. E eu, que sempre achei que chegaria primeiro lá, mas você foi mais rápido. Nos deixou aqui todos atordoados, perplexos, chorando e nos abraçando pela sua partida – mas que menino maroto você é, hein! Danadinho!Enquanto nós ficávamos aqui, igual a abelhas desorientadas, você já pegava a melhor ladeira do lado de lá, deixando todo mundo para trás. E o mais curioso: abrindo aquele sorrisão largo de orelha a orelha, mostrando todos os dentes desta boca grande que Deus lhe deu.Meu querido Tom, peço licença para contar o nosso segredo, espero que você não se chateie comigo, mas sei que vai fazer bem para todos os seus amigos saberem:- Vou contar que anteontem à tarde (sábado, 01/10) você esteve comigo, e quase ouvi a sua voz grave me dizendo: – “Cara… não fica assim, eu estou de boa!”. Não ouvi sua voz em meus ouvidos, mas você me falou na alma. Mas não foi a sua palavra o que mais me fez feliz, foi o abraço que você me deu, e o afago no coração. Que Paz é essa, cara, que você me deu? Caramba!Algo que nunca tinha recebido ou sentido assim na vida desta forma. E você me deu esse presente. Depois disso, garoto, poderei ficar tranquilo com a sua partida, porque agora sei que você está em outra VIBE.E para celebrar a sua nova fase, quero dar-lhe o presente que você já havia me dado antes. Uma canção que diz da saudade que vou sentir de você.A letra da canção diz assim: “O meu desejo que você estivesse aqui”.*Administrador Roraima Adventure———————————-A quantas anda o vestibular? – Izabel Sadalla Grispino *O vestibular tem sido questionado ao longo de sua existência. Já passou por várias modificações e, na presente data, a Fuvest – o maior vestibular do País – acaba com as questões divididas por disciplina. Quer medir os conhecimentos gerais do aluno.O vestibular vem se aproximando do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), uma prova nacional, gratuita, anual, interdisciplinar, realizada pelo Ministério da Educação, aos alunos do 3.º ano, em que cobra habilidades e competências e não conteúdo.Além do fator psicológico que envolve o aluno, deixando-o ansioso, tendo que resolver seu futuro por uma única prova, o vestibular é focado no conhecimento acumulado, sem chances de avaliar as capacidades e o potencial do aluno. Ainda, pelo vestibular, o estudante tem que definir sua carreira, numa escolha, muitas vezes, feita sem convicção, pela inexperiência, pela falta de maturidade em virtude da pouca idade. O estudante abraça um caminho que posteriormente venha desistir.Algumas universidades já oferecem alternativa ao vestibular. A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul, foi a pioneira em aplicar um vestibular seriado, com avaliações feitas ao longo dos três anos do ensino médio. A própria Fuvest admite a possibilidade de criar vestibular seriado, onde o aluno escolheria entre as três avaliações feitas durante o ensino médio e o vestibular tradicional.Recentemente, a Universidade Federal da Bahia (UFBA) ponderou ser este ano de 2006 o último a realizar vestibular nos moldes habituais. Quer uma outra forma de seleção de seus alunos. O pensamento corrente é usar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Mudanças na estrutura do curso de graduação estão sendo estudadas pela universidade, apresentadas em um novo projeto. Haverá a criação de um ciclo básico de três anos, igual para todos os alunos, independentemente de carreira pretendida. O aluno terá liberdade para escolher as disciplinas de todas as áreas, permitindo uma abertura maior entre elas.Dessa maneira, o aluno não ficará limitado às suas áreas, desconhecendo as demais. Os cursos ficarão mais longos. Após o ciclo básico, o aluno escolherá o seu curso, que será de mais três anos. Contudo, será admitido ao curso pretendido o aluno que tiver acumulado uma boa nota ao longo do ciclo básico. Os alunos, que não obtiveram notas suficientes para começar os cursos específicos, terão um diploma de bacharelado pelos três anos cursados.Esse modelo de universidade ganhou os meios educacionais. Foi bem recebido, bastante discutido. O ponto central recai sobre o projeto pedagógico dos três anos do ciclo básico. Deve ser bem equilibrado, conectado com as diversas áreas, apresentar um currículo articulado, interligado, sendo, ao mesmo tempo, específico e generalista.A escolha das disciplinas, sua dosagem, abrangência e especificidade, é tida como chave para o sucesso desse período de ciclo básico, encaminhando o aluno, com base e visão suficiente, para uma acertada escolha da profissão.*Supervisora de ensino aposentada —————————————Nós na política – Afonso Rodrigues de Oliveira*“Há uma coisa muito mais forte que o capricho das crueldades políticas: é a opinião pública de uma nação livre, próspera, feliz, moralizada”. (Rui Barbosa)No último debate político em Boa Vista semana passada, sentimos a necessidade de reflexão sobre nossa política. O debate foi realmente decepcionante. Mostrou-nos o despreparo político dos políticos presentes, tanto quanto dos iniciantes. Um debate que poderia nos dar a visão real do que necessitamos e queremos para as mudanças, foi todo desorientado em comentários, na intenção de promover discussões comadrescas e desnecessárias. Finalmente não assumimos o descontrole da mesmice, com os iniciantes e os políticos despreparados. Depois da decepção lembrei-me do Rui Barbosa, na sua advertência para o atraso político em que vivíamos na época dele e ainda vivemos na nossa.Dentro da política nada é mais forte do que a opinião pública de uma nação livre. E ainda não somos uma nação livre. Ainda não somos civilizados a ponto de nos valorizarmos. E por isso ainda não somos uma nação próspera. Ainda não temos como avaliar e comentar os resultados destas eleições. Mas dá para ver que há uma tendência a mudanças. Só que ainda não sabemos mudar. E enquanto não aprendermos continuaremos trocando seis por meia dúzia. E vamos continuar na ignorância política enquanto não formos educados politicamente. E isso tem que começar nas escolas. Não é fácil engolir o jiló amargo do descaso encortinado pela ignorância, quando ouvimos autoridades falando que devemos respeitar nosso direito de votar. Porque o que temos em relação ao voto é obrigação de votar, e não direito. E enquanto formos obrigados não seremos livres. Simples pra dedéu. E não seremos livres enquanto não formos preparados politicamente para o voto facultativo. Ele agora seria um desastre, mas ele é necessário e fundamental para a cidadania. Vamos aproveitar os dois anos que teremos para novas eleições, para pensar nos nossos direitos de cidadão. E o voto facultativo é um deles e, talvez, o mais importante. Vamos preparar nossos políticos para que eles nos preparem para que sejamos cidadãos dignos de respeito. Só assim corrigiremos a fanfarra que os não cidadãos fazem com nossa cidadania. E tudo está na Educação. E nas campanhas atuais não ouvimos nenhum candidato falar em educação para os seus eleitores. Pensemos mais em nossos filhos. Que futuro queremos para eles se não formos capazes de eleger um quadro político capaz de cuidar de sua educação? Nunca seremos um povo próspero e feliz enquanto não formos um povo politicamente educado. Pense nisso.*[email protected] 99121-1460
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