Bom dia.

Planos 1

O senador Mecias de Jesus (Republicanos) falou, pela primeira vez publicamente, sobre a possível ida ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-RR). Ele confirmou que a tratativa existe, mas ressaltou que a decisão final cabe ao governador Antonio Denarium (Progressistas), ou seja, aparentemente está no páreo. A declaração foi feita no programa Agenda da Semana, da rádio Folha FM 100.3.

Planos 2

Mecias não escondeu o sonho antigo de ser governador de Roraima, mas disse que seu plano 01, por ora, é a reeleição ao Senado. Ele reforçou que, por enquanto, quer que o trabalho continue no Senado, com projetos que considera importantes para o Estado, ao citar a conclusão do Linhão de Tucuruí e a votação da PEC 47/2023, que possibilita aos servidores do antigo território serem integrados ao quadro da administração pública da União.

Dois contra um

O senador classificou a crise política atual como um confronto “dois contra um”, com Executivo e Judiciário unidos contra o Legislativo. Segundo ele, o Executivo veta leis aprovadas pelo Congresso, enquanto o Judiciário se insurge juridicamente contra o Parlamento, atuando alinhado aos interesses do Governo. Diante dessa turbulência, segundo ele, quem sai fortalecido é o presidente da República. Mecias também revelou ter assinado o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), buscando uma solução democrática para o conflito.

Ambiental

Um exemplo recente desse embate está no Projeto de Lei que regulamenta o licenciamento ambiental, conhecido pela esquerda como “PL da Devastação”. No programa Agenda da Semana, Mecias afirmou que está em curso uma articulação para derrubar todos os vetos do presidente Lula (PT) ao texto, que rejeitou 63 dos quase 400 artigos. Entre os principais vetos estão a exclusão da obrigatoriedade do licenciamento para atividades de médio potencial poluidor, e a manutenção da competência federal para casos específicos, contrariando a limitação do licenciamento a estados e municípios.

Via crucis

Depois de duas reuniões com o governador Antonio Denarium, os servidores estaduais continuam na verdadeira via crucis em busca da Revisão Geral Anual, um reajuste que serve para repor as perdas inflacionárias e evitar a redução do poder de compra. Essa revisão não está prevista em lei nem é automática, por isso, todos os anos, os sindicatos precisam se mobilizar, pressionar e negociar. Agora, a aposta é reunir pelo menos 5 mil pessoas em frente ao Palácio Senador Hélio Campos, no próximo 18 de agosto, para tentar arrancar uma resposta definitiva do Governo.

Arrecadação

Em entrevista ao programa Agenda da Semana, da rádio Folha FM 100.3, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Civis Efetivos do Poder Executivo de Roraima (Sintraima), Francisco Filgueira, afirmou que recebeu a informação de que até junho houve quase R$ 600 milhões de excesso de arrecadação. Mesmo assim, segundo ele, o governador se apega no argumento de que o Estado está próximo do limite de alerta da Lei de Responsabilidade Fiscal e que a folha de pagamento estaria deficitária. Filgueira avaliou que as secretarias não cumpriram com o papel de gestão da folha, não incluíram progressões e não fizeram planejamento adequado, mas, para ele, ainda assim, conceder o reajuste é possível.

Na conta

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Roraima (Sindpol), Leandro Almeida, foi mais enfático e afirmou que o Governo não concede o reajuste por decisão política, lembrando que em ano eleitoral já chegou a autorizar um aumento de 11%. Nos bastidores, circula a informação de que o Estado poderá enfrentar sérias dificuldades para quitar a folha até dezembro.

Mandiocultura 1

No programa Agenda da Semana, da rádio Folha FM 100.3, o empresário Jair Mota apresentou seu projeto para fortalecer a mandiocultura em Roraima. A iniciativa inclui a criação de uma associação, cadastro de lotes e introdução de variedades do Amazonas, conhecidas pelo alto padrão genético. O objetivo é produzir farinha de mandioca puba com a mesma qualidade da tradicional Uarini, usando tecnologia e suporte técnico amazonense. A previsão é que cada hectare produza até 12 toneladas, o que pode gerar quase R$ 100 mil em valor de mercado.

Mandiocultura 2

Dados levantados por Mota mostram que o Amazonas não consegue suprir nem mesmo o consumo de Manaus e Boa Vista. Em Manaus, o consumo per capita de farinha chega a 58 quilos por ano; em Boa Vista, são 50 quilos por habitante, tudo isso, segundo ele, sem projetos de produção em larga escala no Estado, o que abre espaço para crescimento. O empresário destaca que o potencial é grande, já que o Estado dispõe de grandes áreas agricultáveis, mas ainda depende da importação de farinha de mandioca.

Emergência

O Ministério Público abriu um inquérito para investigar a declaração de estado de emergência em Normandia e um processo de licitação que resultou na compra de redes de dormir e mosquiteiros por mais de R$ 1,1 milhão. A investigação vai verificar se o estado de emergência foi devidamente justificado e se a aquisição dos materiais seguiu os trâmites legais.

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Parabólica

As poderosas antenas da coluna, trazem para o site aquelas conversas que esquentam os bastidores da política local. Informação, Denúncia e as notinhas apimentadas que só a coluna publica de segunda a sábado.

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