O mesmo lado da moeda Começou a circular nas redes sociais uma defesa orquestrada que ameniza o chamado “trumpismo”, colocando Donald J. Trump, presidente eleito dos Estados Unidos da América (EUA), como “o menos pior” para o mundo. Nessa concepção, Trump seria um quase inocente fanfarrão que usou o discurso extremista de direita apenas como uma forma de se promover.Nessa visão, Hilary Clinton seria a grande representante do mal mundial, encabeçando um grupo que promoveu guerras e mortes pelo mundo, portanto, neste sentido , Trump não seria esse demônio pregado pela “mídia vendida” aos senhores da guerra e ao establishment norte-americano. Não é bem assim.O fato é que não há melhor ou menos pior entre Hilary e Trump. Não há como livrar Trump da imagem do grande novo vilão mundial. Os dois representam o mesmo lado da moeda, a mesma opressão contra o mundo, defensores da política de um país que se coloca como a polícia do mundo, responsável por injustiças e opressões globais.Embora Hilary realmente representasse os senhores da guerra responsáveis por genocídios e países arrasados pela fome e a guerra, Trump não pode ser aliviado de sua grande contribuição para o surgimento da nova realidade sombria: a partir dele, o antissemitismo e o suprematismo branco perdeu definitivamente o medo de se esconder e de se expressar abertamente no mundo.O sinal de que isto não era apenas uma propaganda, um marketing, foi o anúncio da nomeação como “estrategista chefe e conselheiro sênior” de seu governo um líder da guerrilha digital conservadora, conforme divulgou o jornal “El País”. Chama-se Steve Bannon, que trabalha no site extremista Breitbart News. Estará na Casa Branca o cara que dirigiu um veículo de mídia que agita os extremistas de direita.Esse movimento cresce no mundo, a exemplo do Brasil com o “bolsonarismo”, com enaltecimento das ideologias de extrema direita que ataca tudo aquilo que defende conquistas sociais, direitos humanos, justiça social, diversidade, multiculturalismo e o que for de políticas que favoreçam as minorias étnicas, religiosas e sociais.Os adeptos desse extremismo se colocam como vítimas, como se eles e suas famílias estivessem sob um constante ataque, exatamente como Trump dizia em seus discursos para aflorar o sentimento de suas vítimas. principalmente aquelas pessoas menos instruídas e mais pobres, aflorando os sentimentos mais espúrios do ser humano, como o preconceito, o racismo, a xenofobia e o ataques a conquistas sociais. Estamos em perigo!*JornalistaAcesse: www.roraimadefato.com/main
Mais Colunas
Mais artigosCOLUNA PARABÓLICA
BR-319: Estrada vital para Amazônia segue bloqueada por impasse ambiental e veto de Lula
Bom dia, E para continuar falando em soberania, os estados do Amazonas e Roraima são os únicos a não ter ligação rodoviária confiável com o restante do Brasil. A rodovia BR-319, construída e asfaltada em meados dos anos 70 do Século passado, restou literalmente intrafegável por falta de manutenção ao longo das últimas décadas. A […]
Shirley Rodrigues
Adepol –RR, promove hoje o II Seminário de Policia Judiciária para discutir a reforma da Segurança Pública
Será nesta sexta-feira, em dois turnos na Assembléia Legislativa, com inicio as 8h e contará com importantes palestrantes da área, tanto locais, quanto nacionais. Haverá exposições e mesas-redondas em torno da PEC 18/2025, além de importantes palestrantes locais e nacionais.
OKIÁ
Celebrar, descobrir, saborear
Casamento em grande estilo marcou a semana, com direito a roda-gigante e chuva de fogos em uma celebração inesquecível. Teve também despedida de solteira animada, viagem pelo Chile com paisagens deslumbrantes e o lançamento de um livro sobre sustentabilidade hídrica. Para completar, destaque gastronômico com a chegada do poke regional ao delivery, unindo sabor caseiro e ingredientes que conquistam o paladar.
AFONSO RODRIGUES
Vamos prosperar, mas sem luta
“Não se pode favorecer a fraternidade humana, encorajando a luta de classes”. (Abraham Lincoln)