AFONSO RODRIGUES

Iguais e diferentes

“Somos todos tolos, tolos sem desculpas, quando falamos da superioridade de um sexo em relação ao outro, como se fosse possível compará-los em condições iguais! Cada um tem, o que o outro não tem. Cada um completa o outro; não são em nada iguais; e a felicidade e perfeição de ambos depende de cada um pedir e receber do outro o que somente o outro é capaz de dar”. (John Ruskin)

Até quando vamos navegar na canoa furada, tentando mostrar que somos o que realmente não somos? Até quando a mulher vai continuar brigando pela igualdade quando ela tem a superioridade que o homem no tem; do mesmo jeito que o homem tem a superioridade que a mulher não tem. Ainda não entendemos que “Somos todos iguais nas diferenças”. Bob Marley já disse: “Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, haverá guerra”. E nunca acabaremos com essa guerra desvalorizada enquanto ficarmos lutando pela igualdade, no que é impossível. O importante é que aprendamos a nos valorizar respeitando as diferenças entre nós e os outros. Cada um na sua, dependendo de sua evolução na caminhada racional. E os racionais não se sentem diferentes, mas iguais, respeitando as diferenças que fazem parte da evolução. Vamos nos civilizar cuidando mais da nossa Educação. E o mais que podemos fazer, é fazer com que os responsáveis pela Educação entendam que sem ela nunca seremos civilizados. Estamos nos aproximando das eleições e não vemos nada que nos indique que haverá mudanças, na política “civilizada”, uma coisa muito importante que ainda não levamos em consideração. Ainda não acreditamos que a Educação é a única arma pacífica, para o progresso da humanidade. O que nos indica que o que devemos fazer para melhorar nossa política, é educando o eleitor. Porque enquanto não formos um eleitor verdadeiramente educado, não estaremos capacitados para sermos verdadeiramente cidadãos. E enquanto nosso voto for obrigatório, não teremos uma democracia. Porque na democracia verdadeira, o cidadão vota por dever, e não por obrigação. Simples pra dedéu. Tão simples que ainda não conseguimos entender. E continuamos marionetes dos que entendem, mas fingem não entender. E continuamos títeres do desconhecimento na parte mais importante nas eleições, que é o eleitor. Converse isso com seu candidato para as próximas eleições. Mas antes esteja consciente da sua responsabilidade sobre o valor do seu voto. Mas, nada de briguinhas-comadrescas. Vença com uma conversa respeitável, o que fará com que seu candidato reflita sobre o futuro. Porque a Educação vai entrando de mansinho, sem bater na porta. Pense nisso.

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