Bom dia.
Os economistas chamam de “Custo de Transação” para os dispêndios que uma sociedade tem de arcar com tarefas que necessariamente têm de ser feitas, mas que a princípio não agregam valores econômicos às pessoas. Vamos dar exemplo, afinal, nem todos os leitores são obrigados a serem especialistas. Imaginemos uma sociedade em que todos os seus membros saibam de seus direitos e deveres, e os respeitem. Numa sociedade assim, não seriam necessários gastos com a Polícia e com a Justiça e muito menos com Ministério Público.
É claro, uma sociedade assim é exagerada utopia, mas serve como parâmetro para abordar um pouco sobre a realidade brasileira. Em Boa Vista, por exemplo, não é possível andar dez minutinhos sem cruzar com dezenas de viaturas do aparato caríssimo de segurança pública. Essas viaturas são da Polícia Militar, da Polícia Civil, da Polícia Penal Estadual, da Guarda Civil Municipal, da Polícia Federal, da Força Nacional, do Exército, da Polícia Rodoviária Federal, além de outros órgãos de repressão. A relação desses órgãos é tamanha que quase esgota o espaço.
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E tudo isso custa muito dinheiro público e o exagero desses gastos denota que a sociedade brasileira definitivamente está tomada por gente que não respeita as regras da convivência social. Os brasileiros estão literalmente sitiados por meliantes de matizes que vão do crime organizado aos de colarinho branco, que roubam até o dinheiro de velhos aposentados e pensionistas. Por isso esse gasto extraordinário, expresso pela presença maciça do aparato repressivo em nossas ruas e avenidas, que poderia ser menor se fossem respeitadas regras elementares da ética e da moral.
Revisão 1
O Diário Oficial do Estado (DOE-RR) disponibilizado nesta segunda-feira (12) trouxe a publicação da revisão salarial de 2025 para servidores do Judiciário, Ministério Público, Assembleia Legislativa, Tribunal de Contas e Defensoria Pública, em torno dos 5%. Enquanto isso, os servidores do próprio Poder Executivo ficaram sem nada.
Revisão 2
A concessão dos reajustes aos demais Poderes inflamou a mobilização dos sindicatos do funcionalismo estadual. As entidades cobram do governo estadual a reposição inflacionária acumulada de 17,41%, com efeitos retroativos a 1º de janeiro, na prática, um percentual pouco provável de ser concedido. Recentemente a Assembleia Legislativa recebeu os representantes sindicais, e lá, ficou definida a realização de uma audiência pública para discutir o tema, marcada para esta quinta-feira (15).
Sindicância
O presidente do Instituto de Terras e Colonização de Roraima (Iteraima), Ionilson Sampaio, instaurou uma sindicância para apurar irregularidades identificadas no relatório preliminar da CPI da Grilagem de Terras, em curso na Assembleia Legislativa. Esta não é a primeira ação administrativa do Iteraima em resposta direta às apurações da CPI. Antes disso, foi exonerado um diretor investigado pela comissão.
Investimentos
O Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Iater) tem movimentado cifras milionárias com promessas de fortalecer o apoio ao produtor rural em Roraima. A aquisição mais recente foram patrulhas agrícolas mecanizadas, que custaram mais de R$ 22 milhões. Só neste ano, já foram R$4 milhões para o Roraima Mais Leite, mais de R$ 20 milhões para compra de insumos agrícolas e mais de 15 milhões em casas de farinha.
Arraial 1
A pouco menos de um mês do início do Arraial de Boa Vista, a Prefeitura já divulgou mais de R$ 5,7 milhões em contratos para a estrutura do evento. Entre os itens contratados estão camarins climatizados (R$ 1 milhão), sonorização (R$ 1,4 milhão), estrutura de alumínio (R$ 587,5 mil), grupos geradores (R$ 585 mil), painéis de LED (R$ 1,2 milhão) e iluminação cênica (R$ 1 milhão). Os investimentos são coordenados pela Fundação de Educação, Turismo, Esporte e Cultura (Fetec).
Arraial 2
E por falar em arraial, a Prefeitura de Rorainópolis também segue investindo pesado na programação do seu “Arraiánópolis 2025”. A contratação mais recente foi a do cantor de forró Junior Vianna, que receberá R$ 350 mil para se apresentar durante o evento, previsto para os dias 3 a 5 de julho. Antes dele, já havia sido anunciado o nome de Frank Aguiar, com cachê de R$ 110 mil. A gestão municipal promete ainda a presença de artistas regionais e locais para compor a programação.
Imóveis
Quatro imóveis foram transferidos pelo Governo de Roraima para o Tribunal de Justiça (TJRR), Tribunal de Contas (TCE-RR) e Polícia Militar (PMRR), por meio de termos de entrega por afetação. Entre os bens entregues estão dois terrenos em Boa Vista: um no bairro Caçari, com 3,6 mil m², e outro no Caranã, com 11 mil m², agora sob responsabilidade do TJRR. O TCE-RR recebeu a transferência formal do prédio na avenida Capitão Ene Garcez, onde funciona uma de suas sedes. Já no interior, uma antiga subdelegacia de São João da Baliza foi repassada à Polícia Militar.
As poderosas antenas da coluna, trazem para o site aquelas conversas que esquentam os bastidores da política local. Informação, Denúncia e as notinhas apimentadas que só a coluna publica de segunda a sábado.
As poderosas antenas da coluna, trazem para o site aquelas conversas que esquentam os bastidores da política local. Informação, Denúncia e as notinhas apimentadas que só a coluna publica de segunda a sábado.