AFONSO RODRIGUES

Faça sempre o melhor

“O que pode fazer, o que sonha que pode fazer, comece já a fazê-lo. A audácia compõe-se de gênio, de poder e de magia”. (Goethe)

Há dias em que a gente começa a engolir sapo, mesmo onde não há sapo. Os maus momentos aparecem a todo instante. E daí? Você tem ou não tem, capacidade para encarar o sapo, em vez de engoli-lo? Tudo vai depender de você e de mais ninguém. Então não perca seu precioso tempo, pensando em como se livrar do sapo. Sua maior e melhor defesa é não dar bola para o ruim que acontece. Porque ele pode gerar o mal que pode fazer de você um “João-ninguém”. Olhe-se sempre no seu espelho interior. É aí que você vai se ver no que você realmente é. A responsabilidade é só sua e de mais ninguém. Porque você é a única pessoa que tem o poder de fazer você se sentir feliz ou infeliz. Só depende do que você estiver a fim. Nada de ficar se aborrecendo com coisas que podem e devem ser jogadas no baú do esquecimento. Procure a felicidade em você mesmo, ou mesma. Seu pensamento é a expressão da sua mente sã e sadia. Então não adoeça com pensamentos negativos. Há coisas e momentos simples que podem fazer de você uma pessoa feliz, independentemente do mau que possa ter abalado seus sentimentos.

Ontem pela manhã, por exemplo, um acontecimento simplíssimo me fez feliz e fez com que eu passasse o dia feliz comigo mesmo e com a família que me faz feliz. Você vai rir, ou simplesmente sorrir, com a simplicidade do ocorrido. Quando nos sentamos à mesa para o café da manhã, o Alexandre falou a seu estilo:

– Pessoal, hoje é aniversário do Homero. Não vamos esquecer, e ligar pra ele.

E como é natural, começou o falatório dos que estávamos à mesa. Quem liga primeiro? Quem vai ligar depois, coisas que fazem a gente rir. E só rimos quando somos felizes. Mesmo que o motivo dos risos e sorrisos sejam simples. E o café da manhã, o mais simples que você pode imaginar, terminou quase na hora do almoço. Todos queriam se lembrar da idade do Homero. Até que a Mãezona do Homero levantou o braço e falou feliz:

– Ele nasceu em mil novecentos e cinquenta e nove!

Todos riram e alguns até bateram palmas. Cada um elogiou o Homero por estar completando sessenta e quatro anos de idade. Aposentado e viciado no banho na piscina. Enquanto todos falavam e riam, eu continuava em silêncio, lembrando-me do quanto sou feliz com a família que tenho. Meu filho completando 64 anos de idade, como membro de um grupo de cinco irmãos, quase todos no mesmo nível cronológico. Um abração do tamanho do mundo pra você, Homero. Você nem imagina a quantidade de felicidade que você nos deu. Pense nisso.

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