Nunca seremos uma nação forte enquanto não formos um povo civilizado e, por isso, educado. E a maior crueldade política é o desleixo na educação. E infelizmente ainda teremos que mastigar esse pão-duro por muito tempo. Porque não seremos cidadãos de fato e de direito, enquanto não formos educados para sermos. Estamos nas proximidades das eleições e não vemos alguém falando de programa para melhoria na Educação.
O que vemos é negligência e descasos. Então vamos nos preparar para fazermos nossa parte como ela deve ser feita, considerando-se as dificuldades desnecessárias. Vamos educar nossos filhos para que eles tenham um mundo melhor para os filhos deles. Porque nesse pensamento, os filhos eles poderão ter melhor futuro, melhorando a educação dos filhos deles. E assim caminharemos na evolução natural. E se analisarmos nossa evolução na educação, veremos que estamos estagnados.
Todos nós, que já passamos pelas escolas do passado, temos exemplos notáveis de falha primária nas maneiras de passarmos os ensinos sem a companhia da Educação. Se eu estivesse a fim de dar exemplos, teria, pelo menos três observados por mim, em escolas onde meus filhos estudavam como crianças. Mas, como isso exigiria detalhes, vamos deixar pra depois. Dos três a que me refiro, dois foram no Rio de Janeiro, e chega a serem hilários e foi na década dos setentas. O terceiro foi na década dos oitentas, e aqui em Boa Vista. Mas, vamos deixar pra lá e vamos pensar mais no nosso dever de plainar mais a Educação, mas como educação e não a madeira do ensino. Faz pouco tempo que falei pra você, da maravilha que li na capa do meu caderno, na escola, quando eu ainda era criança: “A educação é como a plaina: aperfeiçoa a obra, mas não melhora a madeira”.
É com a Educação que aperfeiçoamos a obra que construímos com nossos filhos. E eles só serão educados com a educação que lhes dermos. E por isso devemos ser educados, mesmo que não sejamos instruídos. E um dos exemplos mais edificantes e construtivos na sua simplicidade, é a do garoto, operário na empresa onde trabalhávamos, em São Paulo, na década dos sessentas. Depois falarei novamente sobre ele. É um dos exemplos mais notáveis de que a Educação vem do lar, independentemente do seu nível intelectual. Todos temos em nossas mentes, o que necessitamos para o progresso do mundo. O importante é que nos conscientizemos disso fazendo o que deve ser feito como deve ser feito. Pense nisso.
99121-1460