CPI da Grilagem retoma ritmo e marca oitiva para apurar ocupações irregulares

Bom dia,

CPI

Depois de muitas críticas sobre o silêncio a CPI da Grilagem de Terras dá sinais de que vai acelerar suas investigações. Na próxima quinta-feira (4), às 15h, receberá uma oitiva para apurar denúncias de que técnicos estariam facilitando a ocupação irregular de terras no sul do Estado. Após ouvir testemunhas, os membros da comissão, presidida pelo deputado Jorge Everton (União), devem analisar os próximos passos. Já era tempo. Vamos aguardar.

UNANIMIDADE

Com o fim do julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade que questionava a transferência de empregados da extinta Companhia Energética de Roraima (CERR) para o Executivo estadual, o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou, por unanimidade, a decisão do ministro Flávio Dino. A decisão garante que os trabalhadores possam ser reaproveitados em funções compatíveis com suas atividades anteriores, sem enquadramento automático em cargos estatutários, mantendo seus vínculos celetistas e funções originais. Após lei aprovada recentemente, a liquidação da companhia segue até o fim deste ano, se o prazo não for prorrogado novamente.

CRECHE

O Ministério Público de Roraima recomendou à prefeitura de Amajari a exoneração do vice-diretor de uma creche contratado para a função mesmo sem ter a formação superior exigida para o cargo. A orientação também é que a gestão não faça novas nomeações para cargos de direção e vice-direção em desrespeito à Lei de Diretrizes e Bases da Educação, sob risco de medidas judiciais. Já fica o alerta para as demais prefeituras.

REDE ELÉTRICA

Uma obra de R$ 5,8 milhões realizada pela Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinf) vai passar por uma checagem do Tribunal de Contas de Roraima. A auditoria pretende avaliar se os recursos de uma emenda parlamentar aplicados na implantação da rede elétrica de distribuição em Amajari foram usados de forma “transparente, rastreável e dentro da legalidade”. A obra foi concluída em agosto de 2023, mas agora os técnicos do tribunal vão revisar contratos, documentos e relatórios para verificar a regularidade da execução. O trabalho começa em setembro e deve ser concluído até outubro.

ELEIÇÕES 1

Em meio ao boom do petróleo que transformou a Guiana na menina dos olhos da América do Sul, o país vizinho realizou suas eleições presidenciais nesta segunda-feira (1º), e o cenário é de grande expectativa para Roraima. O atual presidente, Mohamed Irfaan Ali, busca a reeleição e tem sido reconhecido por sua postura aberta a investimentos, motivo pelo qual tem sido visto com bons olhos por setores políticos e empresariais em Roraima, que veem nele a chance de consolidar um ambiente de negócios favorável à integração fronteiriça e à geração de empregos.

ELEIÇÕES 2

Na disputa, ele enfrenta o líder da oposição, Aubrey Norton, que propõe redirecionar os lucros do petróleo para programas sociais, e o bilionário Azruddin Mohamed, que diz tentar romper a polarização histórica da política guianense. A comissão eleitoral planeja divulgar os resultados até quarta-feira, 3. Entre outras coisas, o resultado da eleição poderá acelerar o acorde de transportes e passageiros para que efetivamente comece a fluir o fluxo de veículos de cargas e passageiros entre as duas capitais: Boa Vista e Georgetown.

TENSÃO 1

A eleição presidencial ocorre em clima de tensão, e o Brasil, mais especificamente Roraima, está no meio do fogo cruzado. A Guiana denunciou disparos da Venezuela contra um barco que transportava material eleitoral e escoltava funcionários e militares em áreas remotas da região petrolífera de Essequibo, alvo de disputa territorial entre os dois países.

TENSÃO 2

O governo venezuelano, como de costume, nega a acusação. O presidente da Guiana, Irfaan Ali, apoiou a presença militar dos Estados Unidos no Caribe, afirmando que é uma proteção à segurança do país. Segundo o doutor em Relações Internacionais Haroldo Amoras, a disputa pelo petróleo do Essequibo, estimado em 18 bilhões de barris, atrai interesses de potências como EUA, China e Rússia, tornando a região um dos maiores, senão o maior foco de tensão geopolítica do Continente.

REFERÊNCIA

No auge dos seus 79 anos, completados nesta segunda-feira (1), o ex-governador Neudo Campos, mesmo distante da vida pública há tantos anos, continua vivo na memória de muitos admiradores. É lembrado pelos feitos do passado e segue como referência para muitos jovens políticos. Não raro, ainda se ouve gente cogitando a possibilidade de um retorno seu à política. Não foram poucas as mensagens por conta de seu aniversário.

QUEDA

Ainda repercute a divulgação da mais recente pesquisa da Gerp, que indica Jair Bolsonaro à frente nas intenções de voto para 2026, tanto no primeiro quanto no segundo turno, derrotando Lula e outros nomes testados em diversos cenários. Aliados já falam em “ponto de inflexão” na estratégia de reeleição do petista, enquanto a oposição celebra o resultado como combustível para ampliar o desgaste do governo, e favorecer se não for Bolsonaro, uma candidatura alternativa da direita.

COMEÇO

E começa hoje na 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de seus principais auxiliares sobre a suposta tentativa de golpe do dia 08 de janeiro de 2023. Roberto Barroso, que preside o STF disse ontem que o julgamento pode ser capaz de pacificar. Será? O mais provável é que saíamos ainda mais divididos. A maioria dos ministros do STF é contra a Anistia, em discursão no Congresso Nacional. E Barroso ainda fala em pacificação.