COPs, como a de Belém, viraram um convescote enganoso de bilionários

Bom dia.

Belém, a capital do Pará, é uma cidade linda, habitada por um povo acolhedor e dona de uma culinária diversificada que não tem inveja de grandes cidades espalhadas pelo mundo. Todos os anos, Belém recebe milhares de turistas para assistir ao Círio de Nazaré, evento religioso que chega a atrair mais de dois milhões de fiéis e turistas em sentimento de fé sem que haja desconforto para os participantes. É uma festa, onde se mistura o sacro com a diversão profana, capaz de movimentar a economia local. Muitos turistas e fiéis voltam anualmente para participar do Círio e quase nunca se ouve queixas contra o calor e em relação à infraestrutura da cidade.

Neste ano, além do Círio de Nazaré e sua tradição, a capital paraense abrigou a COP 30, o encontro de cúpula para discutir a questão do clima planetário e sua maior preocupação: o aquecimento da temperatura do planeta que, segundo a visão dos alarmistas, está crescendo muito a ponto de inviabilizar, a longo prazo, a vida animal e vegetal entre nós. Nem todos concordam com esse pessimismo, mas, sem dúvida, essa visão é quase consensual. Pois bem, para realizar a COP 30, uma das únicas atividades capitaneadas pela ONU (Organização das Nações Unidas) e suas organizações não-governamentais, o governo de Lula da Silva (PT) gastou bilhões de reais – diz-se que foram cerca de R$ 6 bilhões -, em despesas correntes e investimentos.

A decisão de levar a COP 30 para o coração da Amazônia foi devido à vontade do governo de colocar a região como a joia da coroa no processo de combater a emissão de gases tóxicos, que estão aumentando a temperatura do planeta. O evento ainda não terminou e, até agora, há um sobre-esforço para evitar o vazio de decisões que possa significar avanços concretos para evitar a tragédia que os alarmistas preveem. Mesmo antes de terminar a COP 30, muitos representantes de países já foram embora, afirmando que Belém é insuportável, mesmo que para passar alguns dias discutindo o futuro ambiental do planeta. Na verdade, essas COPs, ao que parece, estão virando um convescote de bilionários para enganar incautos.           

Cantá

A Prefeitura de Cantá assinou dois novos contratos para obras de infraestrutura no Município. O primeiro, no valor de R$ 4,72 milhões, é destinado à pavimentação em paralelepípedo das ruas da vila Santa Rita, em convênio com o programa Cidades, da Caixa Econômica Federal. O segundo, no valor de R$ 1,95 milhão, prevê a implantação de melhorias sanitárias domiciliares em áreas rurais, com recursos de convênio da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

Multa

E por falar em Cantá, a 1ª Câmara do Tribunal de Contas de Roraima (TCE-RR) decidiu, por unanimidade, pela irregularidade das contas do ex-gestor Carlos José da Silva, conhecido como Carlos Barbudo, em 2019. O órgão fiscalizador aplicou duas penalidades: multa de 30% dos vencimentos anuais do responsável pela não publicação do Relatório de Gestão Fiscal e multa equivalente a R$ 15 mil, pela ausência de um relatório da execução orçamentária.

Grau

Um assunto que continuou repercutindo neste início de semana foi a realização de encontros de motociclistas no fim da avenida Ville Roy, no bairro Caçari. O evento, que reúne praticantes de manobras realizadas em apenas uma roda, atraiu mais público que o esperado, mas também causou muita reação negativa entre moradores da área por causa da aglomeração, do barulho e da obstrução da via. Segundo os organizadores, o encontro estava autorizado, mas a Polícia Militar (PMRR) e o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RR) interromperam a atividade, alegando que o formato praticado no local não era exatamente o que foi permitido.

Irregularidades

Despesas descontroladas, falta de arrecadação e desrespeito à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Essas são algumas das irregularidades apontadas pelo TCE-RR na prestação de contas de 2018 da Prefeitura de Caroebe, sob a gestão de Argilson Raimundo Pereira Martins. O relatório de auditoria identificou que o Município não coletou o IPTU previsto, empenhou mais do que arrecadou e ultrapassou o limite legal de gastos com pessoal. Com base nesses achados, a Corte aplicou multa correspondente a cerca de R$ 10 mil.

Obras

Roraima está entre os estados analisados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) na auditoria sobre obras paradas na saúde, que será julgada nessa quarta-feira (19). A fiscalização acompanhou R$ 12,9 milhões investidos em 23 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) em sete estados, avaliando se as unidades têm estrutura adequada, equipes completas e aplicação correta dos recursos públicos.

Iluminação

A Secretaria Estadual de Licitação e Contratação (Selc) homologou o resultado de uma concorrência pública para iluminação em um trecho da BR-401 e no bairro São Francisco, em Bonfim. A proposta vencedora, segundo a pasta, apresentou o menor valor global, pouco mais de R$ 7,4 milhões, com prazo de execução de seis meses.

Asfaltamento

Uma obra de asfaltamento na zona rural de Boa Vista acabou rendendo debate nas redes do prefeito Artur Henrique (MDB). A intervenção, feita na estrada que leva a um parque aquático, não agradou parte dos moradores. Nos comentários, muita gente questionou a escolha da prioridade, lembrando que várias ruas da cidade ainda estão com problemas de pavimentação. Mas houve quem defendesse a obra, ponderando que embora privado, o empreendimento em questão gera receita e fomenta o turismo local.

Ouro negro

A Exxon Mobil já se movimenta para atuar na Bacia da Foz do Amazonas. O diretor-geral da SBM Offshore no Brasil, Jonas Henrique Lobo, afirmou que a empresa parceira “já está com o pé” na área e acompanha a preparação da Petrobras para licitar blocos na margem equatorial. A Exxon opera plataformas na Guiana com produção de 900 mil barris por dia. No Brasil, segundo estimativas, há possibilidade de exploração de cinco milhões de barris diários de petróleo, o que tornaria o País o quarto maior produtor global do “ouro negro”.