Afonso Rodrigues de Oliveira

“Quando você está trabalhando, o passar das horas deve soar como uma música extraída de uma flauta. E o que é trabalhar por amor? É como tecer uma roupa com fios que vêm do coração, como se fosse o seu bem-amado a usá-la”. (Gibran Kalil Gibran)

Para que possamos ouvir a música da flauta, vinda com resultado do trabalho, é preciso que amemos o trabalho. E você nunca irá progredir no trabalho, sem amar o que faz. Qual é seu sonho, só você sabe. Então o poder é todo seu para ir buscar o sonho no que você faz como aprendizado. Todos nós conhecemos pessoas que detestam o que fazem no seu trabalho diário. O que as mantém sempre na caminhada do fracasso. Tudo que fazemos hoje, é produto de aprendizagem para o que iremos fazer amanhã. É bom que tenhamos sempre em mente que amanhã, hoje já será ontem. E não há como recuperar o que deixamos de fazer melhor, no nosso trabalho ontem. Recentemente, numa conversa com um grande amigo, falei do que me acontecera, no início da década dos sessentas, quando iniciei meu trabalho na empresa Coldex, em São Paulo. Não estou querendo me apresentar como exemplo, mas é um exemplo de como devemos agir, quando sabemos o que realmente queremos.

Eu trabalhava no departamento técnico de uma grande empresa, no Rio de Janeiro, quando o meu irmão, Anísio, certo dia me telefonou. Ele me sugeriu que eu voltasse para São Paulo, que ele conseguiria um emprego para mim, na Coldex, onde ele trabalhava. Um mês depois apresentei-me na Coldex, e por engano do gerente industrial, fui registrado como simples operário. Não permiti que o Anísio protestasse, e trabalhei como operário por dois meses. Até que certo dia, o Souza, diretor do laboratório da empresa, foi até o Gerente industrial e apontou para mim, dizendo que eu não era operário. No dia seguinte eu já estava no departamento técnico da empresa. Dois anos depois assumi o Controle de Qualidade, onde trabalhei por sete anos, até 1970, quando voltei para o Rio de Janeiro, e fui para o Controle de Qualidade, do Estaleiro Mauá, em Niterói.

Nos três estaleiros, no Rio de Janeiro, onde trabalhei até 1981, dirigi o Controle de Qualidade, dirigindo as “Relações Humanas, no Trabalho e na Família”. Em 1981 demiti-me e vim para Roraima, e instalei-me na Confiança I, no Cantá. Foi uma precipitação, porque tive que tirar a família, do seu ambiente. Mas não me arrependo. Sou um cara muito feliz. Amo, adoro, e respeito, minha família. E concordo com o Roberto Shinyashiki: “Sucesso é ser feliz”. Não importa o que você faz, o que importa mesmo é que você faça bem feito e dentro da racionalidade. Pense nisso.

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