Cássio Gomes revela se deixa MDB brigado com prefeito Arthur Henrique Cássio Gomes revela se deixa MDB brigado com prefeito Arthur Henrique Cássio Gomes revela se deixa MDB brigado com prefeito Arthur Henrique Cássio Gomes revela se deixa MDB brigado com prefeito Arthur Henrique

Bom dia,

Pois é, as conversas de bastidores sobre as eleições municipais deste 2024 são de arrepiar. Como afirma um experiente político local, e como afirmou um delegado da Polícia Federal que atuou como policial fiscalizador de um pleito local faz alguns anos, as eleições em Roraima não são travadas em torno de ideias e programas, mas numa guerra aberta pela compra de votos. Simples assim, aqui no Estado não é possível eleger-se se não tiver alguma organização e muito dinheiro.

Conta-se já agora, a pouco mais de seis meses do pleito, que alguns candidatos a prefeito em municípios do interior já estão com sua chapa de vereadores quase fechada. E os escolhidos estariam recebendo todos os meses até as eleições a bagatela de R$ 40 mil. Cabos eleitorais de reconhecida influência junto aos eleitores custam em torno de R$ 50 mil e os mais endinheirados planejam fazer milhares de “boca de urna”, que se estima, por baixo, custará no mínimo R$ 200. Cálculos feitos por quem conhece o assunto estimam que nenhum prefeito, ou prefeita, no interior se elegerá por menos de R$ 10 milhões.

E de onde virá essa montanha de dinheiro para bancar as campanhas milionários? É claro, todo mundo sabe: Vem da corrupção desenfreada, que cada dia mais aberta no Brasil e em Roraima não é diferente. E como o orçamento próprio dessas prefeituras mal dá para pagar as despesas de custeio, inclusive pessoal, a grande fonte que alimenta o fluxo de desvio de dinheiro são as emendas, sejam elas de origem estadual e federal; e nalguns casos a propina chega a escandalosos 30%. Todos os órgãos de fiscalização sabem disso, mas fazem de conta que tudo isso é muito natural; e da essência da democracia.

Reboliço

O anúncio público de apoio do vice-prefeito Cássio Gomes pré-candidatura de Catarina Guerra (União Brasil) à Prefeitura de Boa Vista movimentou os bastidores da política roraimense, na tarde dessa quinta-feira (21). A declaração veio acompanhada ainda de sua filiação ao Progressistas, do governador Antonio Denarium (Progressistas) e do senador Hiran Gonçalves (Progressistas), em entrevista coletiva à imprensa, transmitida ao vivo pelas redes sociais.

Efeito moral

Nas redes sociais, cada grupo, obviamente, “puxou sardinha” para o seu lado, e é preciso admitir o efeito moral do anúncio. Embora aliados do prefeito Arthur Henrique (MDB) tenham minimizado o fato, alegando a suposta falta de expressão política de Cássio Gomes, não dá para menosprezar a confusão e curiosidade, no mínimo, que a informação causa na população de forma geral.

Blindagem

Durante a coletiva, houve uma espécie de blindagem ao vice-prefeito e a organização deu um jeitinho para que os jornalistas direcionassem suas perguntas ao presidente regional do Progressistas, Hiran Gonçalves e ao governador Antonio Denarium. Informalmente, o próprio Cássio Gomes confirmou sua insatisfação, há alguns meses, com a gestão da Prefeitura de Boa Vista, deixando claro que não deixa seu antigo grupo político brigado.

Catarina Guerra reforçou o discurso de que procura o diálogo para resolver sua questão partidária com o presidente regional do União Brasil, deputado federal Antonio Carlos Nicoletti, e frisou que algumas articulações ainda estão em andamento e serão informadas mais adiante, conforme ela, dentro do prazo. Ainda assim, ficou subentendido que assim como Cássio Gomes, ela deva se filiar ao Progressistas.

Des(união) 1

Presente à coletiva de ontem, o deputado estadual Jorge Everton, que também é do União Brasil, declarou apoio público à pré-candidatura de Catarina Guerra. Até então, ele não havia se posicionado e era tido como um dos principais aliados de Nicoletti. À Folha, o parlamentar admitiu sua insatisfação com o comando regional da sigla e disse que pretende manifestar sua queixa ao presidente nacional do partido.

Des(união) 2

Jorge Everton reclama da centralização das decisões do partido por Nicoletti que, conforme ele, acabaram por desmobilizar os diretórios estadual e municipais da sigla. A falta de formação de grupo político para disputar as eleições municipais no interior do estado, sobretudo na região Sul, onde a votação do União Brasil foi mais expressiva, teria sido a “cereja do bolo” no processo de desidratação do partido.

Matemática

O União Brasil foi um dos partidos que saiu mais forte nas últimas eleições. Três deputados estaduais – Catarina, Jorge Everton e Cláudio Cirurgião, dois federais – Nicoletti e Pastor Diniz, mais dois vereadores em Boa Vista – Guarda Jullyerre Pablo e Melquisedek, fora os representantes no interior. Conforme fontes da Coluna, o estilo centralizador de Nicoletti seria fator determinante para a crise interna.

Baliza 1

Nos bastidores da política em São João da Baliza, o assunto do momento gira em torno do nome que vai compor a chapa à reeleição da prefeita Luiza Maura (Progressistas). Segundo a própria, não há uma definição sobre a questão e alguns nomes ainda estão sendo apresentados, sendo o do vereador Toinho Maia (Solidariedade) um dos que mais se destaca, “mas essa decisão será realizada em conjunto com aliados políticos”, disse ela.

Baliza 2

Toinho Maia seria uma indicação da deputada federal Helena Lima (MDB), o que, conforme fontes da Coluna, não estaria agradando o senador Mecias de Jesus (Republicanos), que é aliado de primeira hora do governador Antonio Denarium e do senador Hiran Gonçalves, principais apoiadores de Luiza Maura. O comentário por lá é que, para chegar ao consenso, a prefeita terá que desagradar alguém.

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Parabólica

As poderosas antenas da coluna, trazem para o site aquelas conversas que esquentam os bastidores da política local. Informação, Denúncia e as notinhas apimentadas que só a coluna publica de segunda a sábado.

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