Brasil ultrapassa os 100 mil mortos em decorrencia da Covid 19 10600 Brasil ultrapassa os 100 mil mortos em decorrencia da Covid 19 10600 Brasil ultrapassa os 100 mil mortos em decorrencia da Covid 19 10600 Brasil ultrapassa os 100 mil mortos em decorrencia da Covid 19 10600

Bom dia,

Hoje é segunda-feira (10.08). É claro, todos nós devemos lamentar o Brasil ter atingido mais de 100 mil mortos por conta da pandemia da covid-19. Ninguém queria isso, e descontadas as incompetências à parte; os inúmeros desvios de dinheiro público que era destinado ao combate do vírus; as reiteradas brigas entre políticos e governantes; e a confusão criada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que decidiu complicar a competência para coordenar as ações de combate à pandemia; ninguém de mente sã torceria para que tivéssemos tantas mortes. Na média, pessoas de formação cristã, como a maioria da população brasileira, gostariam de ver rapidamente essa pandemia bem longe do Brasil.

De qualquer forma, assusta a forma como parte da mídia brasileira “comemorou” o atingimento dessas mais de 100 mil mortes no país. Parece que essa mídia aguardou, e preparou cobertura especial para “lamentar” essa tragédia humana. A forma como o fato foi abordado para revelar que o atingimento dessa meta, parece indicar o desejo quase explícito de aproveitar o triste recorde para dar uma fisgadinha no governo, especialmente no governo federal, para criar um clima de desassossego da população. E, na verdade, apesar de erros e falhas na conduta do governo central brasileiro, fica difícil responsabilizá-lo sozinho por tantas mortes.

No fundo, devemos olhar esses números macabros como consequências das falhas de governo, em todos os seus níveis, e igualmente de toda a sociedade brasileira, que continua dando provas sobejas de que não está muito disposta a fazer muito sacrifício para combater a pandemia. Fracassamos todos, essa é a verdade, que pode ser facilmente vista na conduta da população, em lugares públicos, e mesmo em ambientes mais restritos. A maioria continua não usando máscaras -e quando elas são usadas, o são de forma inadequada-, os mais irresponsáveis fazem festas quase todos os dias, e quase ninguém mantém a distância mínima de 2m entre as pessoas.

Enfim, essas mais de 100 mil mortes -que ainda devem aumentar-, devem ser debitadas às consequências da gravidade deste maldito vírus surgido na China, mais ao conjunto das mazelas dos governantes brasileiros -inclusive dos ladrões de dinheiro público-, também ao modo de ver o mundo do povo tupiniquim, de um modo geral, pouco afeito ao comportamento de uma gente cidadã.

DESLIGAR

O radialista Zezinho Barros, lamentavelmente afastado precocemente, faz tempo da profissão, disse, ontem, em telefonema ao programa Agenda da Semana, da Rádio Folha FM 100.3 -apresentado neste domingo pela jornalista Cida Lacerda-, que ficou assustado com a forma cruel e espetaculosa como algumas redes de televisão cobriram o atingimento de mais de 100 mil mortes por conta da covid-19 no Brasil. “Fiquei triste e indignado, por isso tomei uma decisão; não vou mais ver televisão por muito tempo. A forma como tratam uma questão tão triste é muito cruel”, disse. José Barros foi apresentador, por muitos anos, de um excelente, e de muito bom gosto, programa romântico nas noites boa-vistenses.

DESAFIO

Pois é. Enredado até pouco tempo com a administração da saúde pública estadual, com denúncias de corrupção que levou a demissão sumária de um secretário, o governo de Antonio Denarium (sem partido) está com um enorme abacaxi para descascar. Depois da roubalheira praticada, quando foram desviados milhares de sacas de milho e soja da Cooperativa Grão Norte -lesando mais de uma dezena de produtores que haviam armazenado sua produção nos silos da cooperativa-, o governo estadual retomou o controle dos armazéns/silos, que foram construídos com dinheiro público e cedido para a administração pelos produtores, através da Grão Norte.

RESPOSTA 1

Aliás, por falar em execução de despesas públicas, a Parabólica recebeu do Tribunal de Contas do Estado de Roraima (TCERR) a seguinte nota: “O TCERR confirma que, em 6/8/2020, a sua presidente conselheira Cilene Salomão recebeu em audiência o presidente da ALERR, que se fez acompanhar de mais alguns parlamentares e do secretário de Estado da Saúde, ocasião em que ficou esclarecido que o Tribunal não tem a intenção de “engessar a administração da Sesau” com a adoção de medidas cautelares. Quanto ao questionamento manifestado pela comitiva sobre a decisão cautelar nº 8/2020, proferida pelo relator das contas da Sesau e referendada pelo Pleno, publicada no DETCERR de 27/5/2020, em especial quanto à suspensão em até 30 dias de pagamentos de despesas de caráter indenizatório, ficou explicitado que se trata tão somente das despesas sem a devida cobertura contratual”.

RESPOSTA 2

E SEGUE A NOTA: “Além disso, ficou constatado na fiscalização que, embora a lei admita o procedimento indenizatório, a sua utilização se dá em caos excepcionais. Mas, embora na Administração Pública a regra é licitar, naquela Secretaria esse mandamento legal virou exceção, enquanto a realização de pagamento por indenização sem licitação, assumiu o lugar da regra”, conclui a nota. A manifestação do TCERR se deu em virtude de uma nota publicada cá, na Parabólica, de sexta-feira última, sobre a audiência em tela, e com a versão dada por um dos participantes do encontro.

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Parabólica

As poderosas antenas da coluna, trazem para o site aquelas conversas que esquentam os bastidores da política local. Informação, Denúncia e as notinhas apimentadas que só a coluna publica de segunda a sábado.

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