Ate quando as autoridades irao se incomodar com as mortes de pessoas por Covid 19 10332 Ate quando as autoridades irao se incomodar com as mortes de pessoas por Covid 19 10332 Ate quando as autoridades irao se incomodar com as mortes de pessoas por Covid 19 10332 Ate quando as autoridades irao se incomodar com as mortes de pessoas por Covid 19 10332

Bom dia,

Hoje é terça-feira (09.06). A pandemia da Covid-19 avança no Brasil enquanto a balbúrdia e a desorganização do Estado brasileiro mostram, cada dia que passa, maior disfunção e falta de uma política minimamente homogênea para enfrentá-la. Primeiro foram as divergências entre o governo federal e os governos estaduais e municipais à cerca de quem eram as atribuições pela definição das respectivas responsabilidades para traçar as estratégias de enfrentamento. Por mais discutível que pareça, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por maioria de votos de seus ministros que esta competência era dos estados e municípios. Inconformado, o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) passou a criticar abertamente as medidas adotadas por alguns governadores e prefeitos; e foi além, convocou movimentos de ruas e deles participou, sem utilizar máscaras e sem manter o distanciamento recomendado por esses dirigentes, em desafio público de sua discordância.

Pois bem, nos últimos dias, com a autoridade que lhes foi concedida pela Suprema Corte, certos governadores e prefeitos vêm amenizando os rigores do isolamento social através da autorização de funcionamento de vários negócios e estabelecimento, fazendo com que a economia volte paulatinamente à quase normalidade. Mas, para mostrar a quase anarquia que permeia o funcionamento do Estado tupiniquim, alguns juízes de primeira instância têm exarado decisões em direção contrária às decisões dos governadores e prefeitos. Ora, onde fica a polêmica decisão do STF? Mesmo os que dela discordam -afinal, a pandemia é de caráter nacional e deveria ser tratada essencialmente pelo Estado Federal-, não é crível que magistrados de instâncias inferiores do Poder Judiciário decidam desautorizar a Suprema Corte. No meio disso tudo resta uma população que espera algum milagre para escapar do vírus.

FALTAM 1

Apesar do falatório otimista que parte do governo estadual sobre as providências que lhes estão atribuídas para abertura da Área de Proteção e Cuidado (APC) do Exército, ainda continua sem previsão certa a inauguração daquela unidade de saúde, hoje, a única saída para evitar mais mortes provocadas pela Covid-19. Ontem, segunda-feira (08.06), a Seção de Comunicação da Operação Acolhida publicou nota oficial com informações detalhadas sobre a demanda de profissionais médicos e paramédicos para cada nível de oferta de leitos aos pacientes contaminados. Essa disponibilidade (oferta) de leitos está escalonada a partir de 80 até a capacidade máxima de 782 leitos.

FALTAM 2

Os números mostram, por exemplo, que para atender aquela oferta mínima (80 leitos) a APC necessita de um corpo de médicos clínicos de 54 profissionais. A nota da Operação Acolhida mostra que deles, o governo contratou apenas 21 médicos com registro no Conselho Regional de Medicina (CRM), e que desses só oito já realizaram a capacitação necessária para poder iniciar o atendimento de pacientes. E, mais uma decisão judicial complica a contratação de médicos: a justiça proibiu a contratação de profissionais sem registro no CRM. Como se pode perceber continua difícil fazer funcionar no devido tempo a APC. Segundo a Operação Acolhida considerando o período dos últimos 15 dias, morrem em média diária, cinco pacientes infectados pela Covid-19.

ENQUANTO ISSO…

Enquanto as autoridades não cumprem com suas obrigações, pessoas continuam sendo “assassinadas” pela omissão do governo estadual e dos municípios. Todos os dias casos dessa tragédia são narrados pelos parentes das vítimas que não encontram médicos, testes e remédios nos postos de saúde municipais; e quando tentam socorrer seus entes queridos com quadro mais agravado no Hospital Geral de Roraima (HGR) encontram um cenário de caos. Ontem, segunda-feira, um senhor transferido desde Normandia, onde não foi atendido por falta de condições, morreu no interior da ambulância que o trouxe à Boa Vista, enquanto aguardava uma vaga no HGR. E o pior, nenhuma autoridade do estado e do município parecem incomodar-se com esse tipo de tragédia. Até quando?

RÁPIDAS

E, afinal, quando o general Eduardo Pazuello, ministro interino da saúde e ex-coordenador da Operação Acolhida, vem a Roraima para ver de perto o caos que impera na saúde estadual e municipal? ### Fontes da Parabólica dizem que é pouco provável que o ex-secretário Leocádio Vasconcelos aceite o convite para integrar a equipe do secretário Marcelo Lopes na Secretaria Estadual de Saúde (Sesau). ### E hoje tem mais um motivo para tensionar as relações entre o presidente Jair Bolsonaro e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Morais. É que, atendendo ao pedido de três partidos políticos, Morais, em medida liminar, determinou ao ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, que seu ministério continue a divulgar os dados sobre a pandemia da Covid-19, como vinha fazendo anteriormente. Se desobedecer a decisão, Pazuello vai ser multado. ### E a inflação, hein? Quem faz compras nos supermercados sente no bolso a subida dos preços, especialmente, de gêneros alimentícios. E, não se venha culpar a subida do dólar. A moeda norte-americana está quase em queda livre.

          

parabolica
Parabólica

As poderosas antenas da coluna, trazem para o site aquelas conversas que esquentam os bastidores da política local. Informação, Denúncia e as notinhas apimentadas que só a coluna publica de segunda a sábado.

As poderosas antenas da coluna, trazem para o site aquelas conversas que esquentam os bastidores da política local. Informação, Denúncia e as notinhas apimentadas que só a coluna publica de segunda a sábado.

Compartilhe via WhatsApp.
Compartilhe via Facebook.
Compartilhe via Threads.
Compartilhe via Telegram.
Compartilhe via Linkedin.