AFONSO RODRIGUES

As amazonas do amor

Afonso Rodrigues de Oliveira

“A deusa da minha rua tem os olhos onde a lua costuma se embriagar. Nos seus olhos eu suponho que o Sol em dourado sonhos vai claridade buscar”. (Newton Teixeira)

Não há como negar que a mulher, independentemente da sua cor, ou seja lá o que for, é uma Amazona batalhadora e sobretudo vencedora. O problema é que nem todos somos capazes para entender que ela sempre vence, até mesmo na derrota. Sua superioridade está como criadora, cuidadora, e sobretudo amorosa. Comecemos por analisar que não existiríamos se não existisse a mulher para nos dar à luz. E quando chegamos à luz, ela nos acode, nos cria, educa, e tudo baseado no amor verdadeiro e criador. Ela, como mulher, merece de nós, mais do que um dia comemorativo. E não merece o apoio só como uma dádiva, mas como um respeito à sua condição de mulher. Independentemente da data, mando meu abração a todas as mulheres, que são, queiramos ou não, as Amazonas da vida. Lutadoras vencedoras e, de certa forma merecedora de respeito.

Vamos ser mais sociais, acolhedores e sobretudo respeitadores a uma criação de Deus, para que o mundo nunca deixe de crescer, dentro da racionalidade englobada no amor que cada um de nós guarda no peito. Vamos manter acesa a bandeira do amor, para que possamos ser todos iguais. E a igualdade só existe com respeito e amor. Estamos considerando a igualdade no ser humano, e não no seu sexo. Vamos refletir sobre o poder de Deus, independentemente de sua religião, crença ou seja o que for. Por que Deus criaria a mulher, senão para ser a companheira do homem? Com certeza, Ele percebeu que o homem nunca seria homem, se não existisse a mulher. E ser companheira não significa ser cuidadora nem subserviente. A mulher tem todo o poder de que precisa para não se subordinar ao homem. Nós, homens, é que devemos ser mais racionais e valorizarmo-nos valorizando a Amazona que nos protege desde o dia em que ela nos deu à luz.

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Vamos viver com o elemento mais precioso que temos que é nossa companheira, não importando se ela está conosco ou não. O importante é que nos respeitemos, independentemente do sexo. Vamos viver a vida como ela deve ser vivida, e não com arengazinhas irracionais. Vamos ser o que realmente somos, no mundo que ainda não é racional. Cada um de nós tem o dever de fazer o melhor para melhorar o mundo em que vivemos. E enquanto continuarmos com essas briguinhas comadrescas em relação à mulher, ao negro e tantos outros, não conseguiremos ser o que pensamos que somos. Vamos respeitar para que possamos ser respeitados. Vamos amar para merecermos ser o que realmente somos. Pense nisso.

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