Silhueta de um pescador no lago durante o pôr-do-sol. Foto de wirestock/Freepik
Silhueta de um pescador no lago durante o pôr-do-sol. Foto de wirestock/Freepik

“Não é porque arruinamos 90% de tudo que não poderemos fazer coisas maravilhosas com os 10% restantes.” (Linda Chapin)

Quem se entrega ao erro continua errando. Se você para porque acha que não tem competência, está se entregando. Se nunca errássemos, nunca aprenderíamos a acertar. Simples pra dedéu.

O Cabo Sivirino é um dos melhores exemplos de como devemos ser cautelosos no fazer. Há um número enorme de casos de pessoas que erram por não saberem, enquanto outras erram por acharem que sabem. Foi o que aconteceu entre o Cabo e o Comandante. Enquanto o comandante do navio pedia para que o Cabo Sivirino se retirasse da rota, o cabo respondeu que o comandante é quem deveria se desviar — para não colidir com o farol.

O saber nem sempre leva ao acerto, dependendo do que sabemos. Mas vamos sair dessa confusão e buscar uma saída para não errar tanto. É só ter calma, maturidade e respeito.

Vamos ser o que realmente somos e viver a vida na caminhada para a racionalidade. Estejamos atentos às mudanças do mundo — mesmo porque, se nada mudasse, não progrediríamos. Estaríamos sempre no balaio de caranguejos.

Procure viver seu dia, hoje, com muita calma, muito amor e muita atenção às coisas boas que estão sempre ao nosso alcance — e que, muitas vezes, nem percebemos.

Acho que já falei sobre o canoeiro e o intelectual. Vamos repetir. O cidadão pegou uma canoa para atravessar o rio. Já na metade do caminho, que era profundo, o cidadão — depois de longas explicações — perguntou ao canoeiro:
— Você sabe ler?
— Não, sinhô… nunca aprindi.

O cidadão disse que ele precisava aprender a ler para conhecer muitas coisas que ignorava por não saber ler. Foi aí que o canoeiro percebeu que o barco estava com um vazamento e a água começava a entrar. Ainda estavam na metade do rio, e a profundidade era grande. O canoeiro sorriu e perguntou ao cidadão:
— O sinhô sabe nadá?
— Não… isso eu nunca aprendei.
O canoeiro riu e respondeu:
— Pois eu sei!

O saber está com quem tem a razão — o que é óbvio. O cidadão sabia de tudo, menos do que era mais necessário naquele momento. Isso nos ensina a não nos sentirmos inferiores aos grandes conhecedores.

Cada um de nós está em seu grau de evolução racional. O importante é aprender, no momento exato, o que é mais necessário. E tudo o que aprendemos é necessário. Então, vamos aprender. Vamos fazer o melhor para termos o melhor.

O mês está terminando, e outro vai chegar com tudo o que precisamos para vivê-lo como deve ser vivido. E a escolha está em cada um de nós, dentro do nosso grau de evolução racional. Pense nisso.

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