COLUNA PARABÓLICA

ALE-RR não registra quórum mínimo para votar matérias há 1 mês

Coluna desta quarta-feira (27) ainda repercute a bizarra explicação de que a fumaça em Roraima vem principalmente da Venezuela e da Guiana

Bom dia,

Vice 1

Passado o período de lançamentos das principais pré-candidaturas para a Prefeitura de Boa Vista, o lance agora são as indagações em torno dos nomes dos candidatos a vice nas chapas. Por mais que o atual vice-prefeito Cássio Gomes, agora filiado ao Progressistas, tenha deixado no ar a intenção de negociar a vaga na chapa de Catarina Guerra (União Brasil), nos bastidores ninguém levou muito a sério essa possibilidade. Mas então, quem seria?

Vice 2

Também do lado do prefeito Arthur Henrique são várias as especulações em torno do vice na chapa. Aliados inclusive defendem a ampliação do leque de alianças do MDB, que elegeu chapa pura nas eleições passadas, mas que agora, com outro cenário, teria que abrir a vaga para outro partido com objetivo de fortalecer o grupo. Muito embora o nome que mais tem sido comentado nos bastidores seja de uma emedebista.

Blindagem

Desde a semana passada, quando aconteceu o anúncio público de apoio de Cássio Gomes à pré-candidatura de Catarina Guerra, a imprensa tenta abordar o assunto com o prefeito Arthur Henrique, mas ele tem se desviado do tema. Na segunda-feira, 25, ao ser abordado por um jornalista da Folha, ele disse que seria melhor tratar de questões políticas “mais tarde”.

Quórum

Há cerca de um mês, a Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) tenta juntar o quórum mínimo de deputados estaduais para destrancar a pauta que consta com dez vetos do Poder Executivo a projetos dos mais diversos. Ontem, 20 deputados chegaram a registrar presença, mas saíram em seguida, sem acompanhar, nem mesmo de forma remota, a reunião, que por conta disso, precisou ter a votação marcada para hoje.

Falta

A falta de compromisso de alguns desses deputados não deixou de ser registrada pelo presidente da Casa, deputado Soldado Sampaio (Republicanos), que mandou zerar o painel de presença para identificar os parlamentares que assinaram presença e se mandaram. Em seguida, o próprio pediu que a assessoria técnica da Assembleia Legislativa notificasse os faltosos para justificar suas ausências.

Palanque 1

É engraçado como quem gosta de política analisa cada passo dado nesse período eleitoral com minúcia. A realização da eleição suplementar em Alto Alegre, por exemplo, tem brindado uma série de “lances” para os comentaristas. No palanque do candidato apoiado pelo governador Antonio Denarium (Progressistas), Wagner Nunes (Republicanos), estavam os dois senadores do grupo e mais dois deputados estaduais.

Palanque 2

Já no lançamento da candidatura de Valdenir Magrão (MDB), a “estrela”, foi o ex-prefeito Pedro Henrique Machado (PSD), mais quatro deputados estaduais, e representando seu partido, a deputada federal Helena Lima e o vice-presidente da sigla, Sérgio Pillon, presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitacional (Emhur), e braço direito do ex-senador Romero Jucá.

Tempos de murici

Há uma velha expressão que designa com fidelidade os dias de hoje nesta antevéspera de eleições municipais: “É tempo de murici, cada um por si”. Pois é, os principais atores políticos, deputados federais e estaduais, estão com indicações de apoio aos candidatos independentemente dos interesses de seus respectivos partidos. Todos interessados em ampliar o controle sobre os cofres municipais e pensando primeiramente nas próprias reeleições. Simples assim.

Muitos

A Portaria 665, do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), que incluiu Roraima com rebanho bovino livre de febre aftosa, sem vacinação, não abrange só nosso Estado, como quer fazer crer o batalhão de internautas locais e oficiosos. Na verdade, a medida abrange nada menos que 17 estados da federação brasileira e é resultado de anos de trabalho competente de técnicos dessas unidades federativas. Por dever de justiça reconhecer que a decisão política aqui em Roraima que começou este trabalho ocorreu ainda no governo de Suely Campos.

Será?

Até parece piada, mas teve muita gente falando que a presença do fumaceiro que sufoca atualmente os roraimenses não é responsabilidade da falta de prevenção dos responsáveis locais. Segundo essa versão, o fumaceiro vem principalmente da República Cooperativista da Guiana e da República Bolivariana da Venezuela, países que, segundo os autores dessa versão, não cuidam do meio ambiente como fazemos aqui. É o fim da picada, afinal, os milhares de fogos de incêndios no Lavrado e nas matas roraimenses que estamos vendo todos os dias seriam miragens?

Dados

Fustigada pela cobrança daqueles que não são pagos só para falar bem, autoridades estaduais, especialmente dos bombeiros militares, participaram de uma entrevista coletiva para fazer um balanço das ações até aqui registadas no combate aos incêndios que se alastram por todo o estado. Os números exibidos demonstram claramente que os meios humanos e materiais disponíveis para uma ação eficaz de combate à tragédia estão muito aquém das necessidades para tal. Entre as medidas emergenciais, para variar, está a distribuição de cestas básicas.