As dificuldades em entender está na dificuldade de pensar. Porque é através da mente que cuidamos do jardim, senão as abelhas da racionalidade não vêm. E o mais importante é que o melhor vem da semente. E esta está na simplicidade. E inda há muita gente confundindo autoajuda com pensamentos intelectuais. Quando na verdade deveríamos analisar a coisa pelo lado mais simples. O sertanejo muitas vezes educa seus filhos de maneira tão aprimorada que não acreditamos nos resultados. Já falamos daquele sertanejo do Cerará que corrigiu seu filho, na indústria em São Paulo, através de uma carta que enviou para o filho. Na carta, que eu li, ele falou para o filho não praticar o erro que pretendia praticar porque, o erro não foi a educação que ele lhe dera. Quando dizemos que a educação começa no lar, não estamos dizendo para os pais os educarem. Porque a verdadeira educação que os pais têm, vieram dos seus pais, e nem todas vieram das escolas. Então por que ficar criticando o pai porque ele fala uma língua aparentemente errada?

Na nossa vida corriqueira há tudo de que necessitamos para caminhar para a racionalidade. E só quando estamos na vereda certa entendemos o poder e a naturalidade da autoajuda nas relações humanas. Porque esta é um brinde que passamos às outras pessoas, sem cobrar os resultados. Quando passamos o recado estamos apenas plantando o jardim para a chegada das borboletas. Há um número considerável de orientadores da autoajuda que tentam fazer com que as pessoas entendam as orientações. Mas é tempo perdido. Quando plantamos no jardim, ficamos esperando a árvore nascer e crescer, produzindo frutos para o futuro. Nada de precipitação. Vamos fazer o que devemos fazer de melhor, para termos um mundo melhor. Mas educar um filho não significa dirigir a vida dele no caminho que você considera melhor para ele. Faz mais de oito décadas que li essa pérola, no meu caderno, na escola. E não conheço o autor: “A educação é como a plaina: aperfeiçoa a obra, mas não melhora a madeira”. Se estiver a fim de educar seu filho, respeite a personalidade dele, ou dela.

Inicie sua tarefa para o entendimento do seu filho, na autoajuda, orientando-o e não dirigindo-o. É no desconhecimento da simplicidade que muitos seres aparentemente evoluídos caem na ribanceira do fracasso. Quando somos adultos orientados na infância, raramente caímos no erro de não saber se ajudar. E quando não nos ajudamos, não somos capazes para ajudar o próximo. Pense nisso.

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