AFONSO RODRIGUES

A arte de educar

“Era hora de possuirmos escolas incomuns, para que não abandonássemos nossa educação quando começamos a ser homens e mulheres”. (Henry David Thoreau)

Sei que é difícil pra dedéu, não ser confundido, quando falamos de educação. Sobretudo quando falamos das escolas que não merecem críticas. Levo muitos tapas sempre que digo que as escolas não educam, mas ensinam. Talvez o pensamento do Henry bata com o meu. Talvez precisemos de escolas incomuns, para educarmos. Porque a educação ainda se inicia no lar. Mas ela nem sempre correspondo ao desenvolvimento da humanidade. O mundo progride, evolui, e nem sempre a educação do lar corresponde às necessidades do desenvolvimento. A educação do lar é necessária para que sejamos realmente educados com a condição de ser humano. Se se prestar mais atenção às barbáries cada vez mais assustadoras, no cotidiano, se verá que estamos caminhando para o desastre. E qual vai ser ele, não sabemos. Mas não podemos, nem devemos, fingir que não caminhamos para o desastre que, certamente, se repetirá sabe-se quantas vezes em presenças milenares.  

Recentemente estive refletindo sobre os absurdos mais ridículos que vêm acontecendo no dia a dia da sociedade. Nada mais ridículo do que você sair de sua casa sem a aliança no dedo para não ser assaltado pelos ridículos assaltantes de alianças. E nem imaginamos que esse ridículo prejudica nossa vida sentimental. E quando prejudicamos nossos sentimentos, caímos no poço da desgraça. E nunca iremos levar a sério a grandeza do desastre que a falta de educação nos traz. E nem sempre prestamos atenção a recados que poderiam nos orientar. Por exemplo, este trecho que li na página do meu caderno, na escola, quando eu ainda era criança: “A educação é como a plaina: aperfeiçoa a obra, mas não melhora a madeira”. E nunca educaremos se não levarmos em consideração, essa verdade. Não educamos sem considerar a personalidade de quem estamos educando.

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Cuidado quando seu candidato à próxima eleição lhe disser que irá construir novas escolas. O problema não está na falta de escolas, mas de educadores. E estes nem sempre estão nas escolas. O Emerson nos disse: “Você é tão pobre ou tão rico quanto o seu vizinho, senão não seria vizinho dele”. E seu vizinho nem sempre é a pessoa que mora na casa ao lodo da sua, mas as pessoas que se aproximam de você, nas relações humanas. Sejamos sempre um ser educado prestando mais atenção ao próximo. Afinal somos todos iguais nas diferenças. Respeitar as diferenças já é uma caminhada para a educação de que necessitamos para sermos realmente racionais em progresso. Pense nisso.

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