Destacou que a produção de soja, foi uma das produções que no período teve um crescimento real de 52,2% e no acumulado de 2010-2016 chegou a marca de 136,3%. (Foto: Secom)
Destacou que a produção de soja, foi uma das produções que no período teve um crescimento real de 52,2% e no acumulado de 2010-2016 chegou a marca de 136,3%. (Foto: Secom)

A produção brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou crescimento em todas as grandes regiões na comparação anual, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O destaque nacional ficou com o Centro-Oeste, que teve alta de 23,6%, seguido pelo Sudeste (19,4%), Norte (21,4%), Sul (10,0%) e Nordeste (8,0%).

Na variação mensal, porém, apenas o Sul (0,5%), o Centro-Oeste (1,7%) e o Sudeste (2,3%) mantiveram crescimento. O Nordeste e o Norte registraram pequenas quedas de 0,3% e 1,0%, respectivamente.

O levantamento aponta que o Mato Grosso segue como o maior produtor nacional de grãos, com 32% da produção total do país. Em seguida aparecem Paraná (13,4%), Goiás (11,3%), Rio Grande do Sul (9,4%), Mato Grosso do Sul (8,2%) e Minas Gerais (5,5%). Juntas, essas unidades da federação concentram quase 80% da produção nacional.
Regionalmente, a distribuição da produção ficou assim: Centro-Oeste (51,7%), Sul (24,9%), Sudeste (8,9%), Nordeste (8,1%) e Norte (6,4%).

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Crescimento em Roraima
Entre os estados da Região Norte, Roraima teve destaque positivo, com um aumento de 21.540 toneladas na produção em relação ao mês anterior. O resultado contribuiu para compensar parte da queda observada em outras unidades da região, como Tocantins (-228.721 t) e Acre (-4.855 t).

O desempenho de Roraima reflete o avanço das áreas cultivadas e o uso de tecnologias agrícolas que vêm impulsionando a produtividade local, especialmente na produção de soja e milho, principais grãos cultivados no estado.

Panorama nacional
As principais variações positivas na estimativa de produção ocorreram em Mato Grosso do Sul (+2,79 milhões de toneladas), São Paulo (+683 mil t) e Paraná (+212 mil t). Já os maiores recuos foram registrados em Tocantins (-228 mil t), Ceará (-98 mil t) e Maranhão (-25 mil t).